Foi presa neste domingo (2) a mulher suspeita de ser a articuladora dos ataques que aconteceram no Rio Grande do Norte entre os dias 14 e 25 de março. Conhecida como Bibi Perigosa, Andreza Cristina Lima Leitão foi capturada pelos Agentes da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) enquanto estava saindo de um shopping no bairro de Campo Grande, Zona Oeste da cidade.
Veículo queimado durante aqtaques no RN (Reprodução/R7)
A mulher é apontada como chefe da facção criminosa potiguar Sindicato do RN, liderança herdada após a morte de seu marido, Elinaldo César da Silva, conhecido como Sardinha, traficante e líder da facção morto em emboscada em 16 de setembro de 2016.
Ela estava sendo monitorada pela DRE há uma semana. No domingo, a polícia conseguiu efetuar a captura após obter informações de que a traficante estava na Vila Kennedy. Após deixar a favela de Bangu e seguir para Campo Grande, ela foi seguida pelos policiais e interceptada enquanto saía de um shopping da região.
Andreza Cristina, que tinha o mesmo apelido de Fabiana Escobar, conhecida como Bibi Perigosa da Rocinha, usava o nome falso de Rafaela de Freitas Carvalho e vivia escondida no Rio de Janeiro desde 2020.
Em Janeiro de 2018 ela foi condenada a 10 anos de prisão por tráfico de drogas e organização criminosa. No fim de 2018, Andreza progrediu para o regime semiaberto, mas tornou-se foragida após não comparecer em juízo.
“A Andreza criou um grupo de comunicação entre os criminosos que ela intitulou ‘Companhia dos Artilheiros’, que promoveu verdadeiros atos terroristas no Rio Grande do Norte, que incluíram assassinatos, roubos em série, depredação de prédios públicos e incêndios de veículos e residências”, disse o delegado assistente da DRE, Rodrigo Coelho.
Após a prisão, Andreza negou que seja líder da facção e disse que vivia no Rio de Janeiro de “mesada”
Foto destaque: Andreza Cristina Lima Leitão, conhecida como Bibi Perigosa, sendo preso no Rio (Reprodução/G1)
