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Autoridades venezuelanas efetuam prisões por supostas conspirações contra o presidente Maduro

O Ministério Público da Venezuela anunciou a detenção de 32 pessoas, entre civis e militares, sob a acusação de "traição à pátria" e supostas conspirações para assassinar o presidente Nicolás Maduro

22 Jan 2024 - 20h27 | Atualizado em 22 Jan 2024 - 20h27
Autoridades venezuelanas efetuam prisões por supostas conspirações contra o presidente Maduro Lorena Bueri

Nesta segunda-feira (22), o Ministério Público da Venezuela revelou a prisão de 32 indivíduos, incluindo civis e militares, sob a acusação de "traição à pátria" e envolvimento em cinco alegadas conspirações para assassinar o presidente Nicolás Maduro, supostamente com o respaldo dos Estados Unidos. O procurador-geral, Tarek William Saab, também emitiu mandados de prisão para outras 11 pessoas, abrangendo ativistas de direitos humanos, jornalistas e soldados no exílio.

Detalhes das prisões e confissões

O procurador-geral Tarek William Saab afirmou que todos os detidos foram condenados e confessaram, revelando informações sobre os supostos planos contra o povo venezuelano e a sociedade democrática. Ele destacou que não haverá concessões legais ou jurídicas para os envolvidos. As prisões ocorreram em resposta a denúncias de conspirações contra o presidente Maduro, feitas por ele mesmo durante um discurso ao Parlamento em 15 de janeiro.

Acusações e responsáveis pelos planos

O ministro da Defesa, general Vladimir Padrino, foi identificado como alvo do plano, de acordo com o procurador-geral Saab. Ele ressaltou que as operações eram mantidas em sigilo devido às negociações entre Maduro e os EUA, que resultaram na redução de sanções à Venezuela. Saab atribuiu os planos à "extrema direita venezuelana", referindo-se à oposição, com alegado apoio da CIA e da DEA.


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Tarek William Saab, procurador da Venezuela (Foto: reprodução/Federico Parra/AFP)


Conspiração contínua e novas prisões antecipadas

Saab alegou a existência de uma "conspiração contínua" na Venezuela, desvendada pela Justiça do país. Ele acusou os detidos de crimes como traição, terrorismo, conspiração, divulgação de segredos militares e tentativa de homicídio intencional. O procurador previu mais prisões e ressaltou que as autoridades buscam outras 11 pessoas supostamente envolvidas nos planos, incluindo jornalistas, militares aposentados e especialistas em direitos humanos, todos opositores ao regime de Maduro.

Saab detalhou que quatro das cinco conspirações foram identificadas em 2023, e outra em 1º de janeiro, quando estava planejado um ataque a uma base militar em Táchira, na fronteira com a Colômbia. Posteriormente, os conspiradores tinham a intenção de atentar contra o governador chavista Freddy Bernal e o próprio presidente Maduro. O procurador-geral apresentou nomes e sobrenomes dos detidos, assim como depoimentos implicando líderes da oposição e a CIA nos planos.

Nicolás Maduro, que busca a reeleição em 2024, frequentemente denuncia conspirações para derrubá-lo, atribuindo a responsabilidade aos EUA, à oposição e a narcotraficantes colombianos. Organizações de direitos humanos acusam o regime chavista de perseguir opositores e utilizar o aparato estatal para silenciar dissidentes. Maduro permanece na lista de procurados dos EUA, que também acusam o governo venezuelano de se beneficiar do narcotráfico internacional.

Foto destaque:  Nicolás Maduro (Reprodução: EFE/ Rayner Peña R)

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