Ataques aéreos destruíram a mesquita Al-Farouk, localizada no centro da cidade, e quatro pessoas morreram na cidade de Rafah, no sul da Faixa de Gaza. Segundo moradores, essa foi uma das piores noites da guerra até agora.
A mesquita e o mês sagrado
Um palestino declarou que daqui a duas semanas inicia o mês sagrado do Ramadã e não terão onde rezar. Cerca de 20 a 30 mil pessoas costumavam ir a mesquita Al-Farouk.
Aviões de guerra israelenses destroem a mesquita Al-Farouk em Rafah.
— Maria (@Maria42930362) February 22, 2024
A casa da família Al-Shaer foi bombardeada
na cidade de Rafah, no sul de Gaza. pic.twitter.com/O1u4yAjHk5
Casa da família Al-Shaer foi bombardeada em Rafah, no sul de Gaza (Foto: divulgação/ X Twitter/@Maria42930362)
Durante os ataques, quatro casas foram atingidas no sul de Rafah e três no centro da cidade.
O Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, informou que 97 palestinos morreram na região nas últimas 24 horas.
Reino Unido e Jordânia enviaram ajuda
O ministro do Gabinete de Guerra israelense, Benny Gantz, declarou na quinta-feira (22) que os indícios de um novo acordo com o Hamas são favoráveis. Um chefe do grupo terrorista disse que deve acontecer um progresso nas negociações em breve.
O Reino Unido e Jordânia enviaram ajuda pela primeira vez desde o início da guerra. Foram entregues comida, remédios e combustível através entregaram remédios, comida e combustível via transporte aéreo a um hospital no norte de Gaza.
Uma das maiores preocupações em Gaza é a entrega de alimentos. No Egito, perto da passagem de Rafah, caminhões com ajuda fazem fila: 500 veículos entravam por dia em Gaza antes da guerra. Em janeiro de 2024, eram, em média, 200. Agora, são 57.
Na Cisjordânia, perto de um assentamento israelense, três palestinos atiraram contra motoristas. Uma pessoa morreu e 11 ficaram feridas.
Foto destaque: ataques aéreos destroem mesquita e matam quatro pessoas na cidade de Rafah, no sul da Faixa de Gaza (Reprodução: divulgação/JN)