Aproximadamente R$ 30 milhões é o valor do prejuízo causado pela queima de 35 ônibus na cidade do Rio de Janeiro nesta segunda-feira (23), segundo o sindicato do transporte coletivo, Rio Ônibus.
Ataque a ônibus
Após a morte de Matheus da Silva Resende, Teteu ou Faustão, como era conhecido, de 24 anos, vice-líder da milícia do Rio, por policiais na favela de Santa Cruz, zona oeste da cidade, seus comparsas resolveram retalhar ateando fogo em cerca de 35 ônibus do transporte público fluminense. Segundo o sindicato, uma dos maiores ataques à categoria até então.
Cláudio Castro (PL), governador do Rio de Janeiro, declarou, após o ocorrido, que cerca de 12 pessoas já foram presas, responsabilizadas pelo crime de terrorismo, e encaminhados para os presídios federais.
Claudio Castro, governando do Rio de Janeiro. (Foto: reprodução/Poder 360)
Ataque a trem
Segundo a SuperVia, responsável pelo transporte metropolitano do Rio, pelo menos um ataque também foi realizado contra um trem perto da estação Tancredo Neves, no bairro de Santa Cruz. Uma trem que saiu de Santa Cruz às 18h04, foi atacado por criminosos, que obrigaram o motorista a retornar à estação, onde incendiaram à cabine, depois que não havia mais passageiros embarcados.
Ainda um ataque a um caminhão de carga foi evitado por policiais militares na Avenida Brasil, onde cerca 15 homens tentavam incendiar o veículo.
Como fica a cidade
A Prefeitura da cidade suspendeu as aulas nas escolas da rede municipal, por segurança, e declarou “estágio de atenção”, quando um número considerável de situações que podem afetar o dia a dia dos cidadãos já ocorreu, e cuidados devem ser tomados como prevenção, segundo o Centro de Operações da Prefeitura.
O Governo do Estado do Rio não descarta a possibilidade de uso das Forças Armadas, caso a situação não tenha chegado ao fim. O auxílio dos militares já vem sendo estudado para conter a criminalidade no estado, quem tem aumentado nos últimos tempos.
Foto Destaque: Ataque a trem no Rio. Reprodução/Lrx Distribuidora