No próximo sábado (29), brasileiros vacinados contra o vírus da covid-19, não precisarão mais apresentar teste de PCR (exame que atua detectando o material genético do vírus) negativo para entrar no país, somente a carteira de vacinação.
Os países vizinhos Chile, Bolívia, Paraguai e Uruguai, também estão inclusos nas novas medidas, porém, os novos protocolos são válidos apenas para vacinados a mais de 14 dias com as doses completas (duas doses ou dose única).
Segundo o governo argentino, a flexibilização na entrada de brasileiros deve-se ao fato de que turistas brasileiros são os que mais gastam e visitam o país.
"A elevada transmissibilidade [da (ômicron)] faz com que o número atual de casos seja superior ao maior número de casos já registrado desde o início da pandemia, sem correlação, até o momento, com hospitalizações em Unidades de Terapia Intensiva nem com falecidos", lê-se na Decisão Administrativa.
Reportagem da CNN sobre novas regras da Argentina, para a entrada de brasileiros. (Reprodução/Youtube)
Os visitantes também não precisaram cumprir quarentena, mas, será necessário apresentar um seguro viagem que cubra os custos com serviços de internação, isolamento e transporte médico em caso de contaminação com o vírus da covid-19.
Além, do seguro viagem, o turista deverá preencher uma declaração juramentada, concluída até 48 horas antes do início da viagem, que será necessário anexar a uma cópia digitalizada do certificado de vacinação.
Para os não vacinados
Para as crianças não vacinadas, não será preciso cumprir quarentena, mas o governo da Argentina recomenda, que não pratique atividades em grupo durante 7 dias, contudo é obrigatório apresentar o teste PCR negativo.
Já crianças menores de 6 anos, não precisarão cumprir quarentena ou apresenta o teste de PCR negativo.
Para adultos que não tenham comprovação de vacinação, deve seguir anteriores as novas exigências, sendo: teste PCR negativo, realizado no máximo 72 horas antes do embarque, e será obrigatória quarentena de 7 dias.
Foto destaque: Jovens se protengendo contra o virus da covid-19. Reprodução/Cottonbro/Pexels