A taxa de juros de referência de 70% para 60% no Banco Central da Argentina reduziu este ano, a autoridade monetária informou o segundo corte na taxa básica nesta quinta-feira (25), pois o governo está tentando conter a inflação do país.
Taxa de Juros
O corte da taxa de juros se deve ao otimismo do Banco Central da Argentina sobre a redução da taxa de inflação mensal do país, que foi considerada rápida de acordo com os analistas. Na Argentina, isso significa muito para a recuperação econômica do país latino, onde os preços chegaram a subir cada vez mais, chegando a quase 300% ao ano.
Avenida 9 de julho em Buenos Aires, Capital da Argentina (Foto: reprodução/Andrew Peacock/Getty Images Embed)
A Reuters já havia notíciado anteriormente sobre essa decisão, porém só agora foi realmente confirmada; a Reuters tinha citado três fontes do setor financeiro local, onde era informado que o órgão de definição da política monetária relatou a operadores referente ao corte de 10 pontos em um memorando.
Javier Milei
No entanto, na Argentina, há duas semanas a taxa de juros básica foi cortada, ocorrendo uma desaceleração da inflação, após 10 pontos percentuais terem sido cortados. Sob o comando do novo presidente Javier Milei que tem governado o país, a Argentina vem sofrendo uma dura e dolorosa campanha de rigidez ou pode se dizer mais precisamente de austeridade.
Javier Milei, atual presidente da Argentina (Foto: reprodução/Tomas Cuesta/Getty Images Embed)
Javier Milei, estimulou com suas políticas ficais o ânimo de investidores no país, onde foi impulsionado ações, peso e títulos; porém, infelizmente, os níveis de pobreza na Argentina têm aumentado juntando com recessão econômica, de acordo com a produção, a atividade e o consumo tem caído. Essa decisão deixa claro a redução de grandes gastos na Argentina, sobre a reversão do déficit fiscal, que foi resultado de gastos excessivos dos anos anteriores dos últimos governos do país, o que ocasionou as altas taxas de juros, e que atualmente está se tentando reduzir o máximo possível.
Foto Destaque: Banco Central de La Republica Argentina (Reprodução/Erica Canepa/Bloomberg via Getty Images Embed)