Depois do ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF) ter conseguido a suspensão da plataforma de mensagens conhecida como Telegram no dia 18 de março em meio à sexta-feira da semana passada, foi proposto no dia de hoje pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que seja realizada uma parceria com o aplicativo para que assim possam lutar juntos contra a desinformação no decorrer do pleito deste ano de 2022 em todo o Brasil.
Levando em conta que é a primeira vez que a plataforma do Telegram foi representada durante uma reunião na presença das autoridades brasileiras, ao longo do encontro. O advogado Alan Campos Elias Thomaz representou o aplicativo, respondendo todas as perguntas envolvendo o mesmo. De modo que uma das solicitações do Supremo era a necessidade de um representante do mensageiro no país, evitando a exclusão definitiva da rede social no Brasil.
Polêmicas envolvem Fake News dentro de Telegram. (Foto: Reprodução/Jakub Porzycki/NurPhoth/picture alliance/ISTOÉ)
Dessa maneira, foi apontado pelo TSE que na luta para combater a desinformação e o aumento da Fake News será de grande ajuda criar canais que tenham o intuito de realizar diálogos justamente para evitar esses casos que a cada dia ganham mais força na sociedade.
Em meio à discussão, o Programa de Enfrentamento à Desinformação (documento que possuí cerca de 80 páginas) apontado com o intuito apresentar um plano estratégico de medidas que devem ser tomadas para serem utilizadas nas eleições de 2022. De forma que o esquema possibilita a identificação de contenção das desinformações, a disseminação de informações de qualidade e a alfabetização midiática.
O Tribunal Superior Eleitoral também lembrou o quanto o uso das informações inverídicas pode prejudicar as noções de direito de cada um, além de ressaltar o tamanho da importância em relação à liberdade de expressão. Entretanto, Alan Thomaz advogado e representante do Telegram afirmou que o aplicativo se empenhará bastante no combate contra o compartilhamento da desinformação, ainda informou que os executivos da plataforma receberiam todas as propostas feitas pelo TSE.
Foto destaque: Telegram. Reprodução/Pixabay/Gazeta do Povo