Após os apagões cibernéticos que aconteceram nesta sexta (19) em algumas partes do mundo, hackers estão criando URLs falsas para enganar as pessoas e coletar dados dos usuários, segundo alerta emitido pelo governo dos EUA e de profissionais da área cibernética.
Os hackers estão a criar URLs falsas para dar suporte sobre informação ou solução para o problema do apagão. Na verdade, os hackers e esses sites são criados com o intuito de hackear os dispositivos e roubar dados dos usuários que nele acessam.
Vídeo falando sobre hackers se aproveitando durante apagão (Vídeo: reprodução/CNN Brasil/ Youtube)
O que está acontecendo
Os sites que estão sendo criados pelos hackers para roubar dados dos usuários, têm nomes como CrowdStrike e "tela azul" é o que aparece quando os computadores afetados pela falha do CrowdStrike exibem quando são iniciados. Eles fazem propostas para solucionar o problema, de forma que irão te apresentar ofertas de criptomoedas falsas. Em um boletim, o Departamento de Segurança Interna diz ter testemunhado agentes de ameaças terem tirado proveito da situação.
CrowdStrike
Nesta sexta-feira, a própria CrowdStrike diz que viu os hackers usando a situação como forma de ganhar vantagem sobre os outros usuários. Essas pessoas usaram os recursos para ludibriar os usuários para se passar pelos funcionários da CrowdStrike. A empresa ainda acrescenta que as pessoas tenham a certeza de que estão conversando com a equipe correta pelos canais oficiais e seguindo as instruções da equipe de suporte.
Causa do apagão
Vem sendo apontado que tenha sido uma atualização de um produto da empresa de segurança cibernética CrowdStrike. Isso acabou sendo o pontapé inicial para causar prejuízos para clientes que fazem uso do Windows da Microsoft. A Microsoft falou que o problema já foi resolvido. George Kurtz, o CEO da CrowdStrike, diz que está empenhado em solucionar os problemas que estavam afetando os usuários da Microsoft, mas segundo ele, não se trata de falta de segurança nem ataque cibernético.
Foto destaque: invasores de dados (Reprodução/Bill Hinton/ Getty images embed)
