Ao término da primeira reunião ministerial, Lula informou aos ministros que a festa da eleição acabou e que agora é necessário apresentar resultados à população.
O presidente disse que quatro anos para quem é da oposição são uma eternidade, porém passa rápido para quem é do governo.
Os exemplos que Lula deu, foi que se não houver hospitais para entregar, que sejam colocados remédios na Farmácia Popular, se não houver rodovias para entregar, que os buracos sejam tapados.
O governo quer e necessita apresentar resultados e também impor, já na largada, uma agenda positiva, tendo em vista a polarização política e o fato do resultado apertado nas urnas que o levou a sua vitória.
O presidente coordena a primeira reunião ministerial de seu governo, no Palácio do Planalto (Foto: Reprodução/José Cruz/Agência Brasil)
Outro ponto central na reunião também foi a relação com o Congresso.
Alexandre Padilha, ministro das Relações Institucionais, solicitou que os ministros recebam parlamentares toda semana, sobretudo às terças e quartas, já que a maioria deles se encontra em Brasília.
Fernando Haddad, ministro da Fazenda, informou aos colegas que todo o orçamento já está aprovado pelo Congresso, o que foi lido por parte dos ministros como um sinal de que não há mais recursos para serem disponibilizados, o próprio também afirmou na reunião que irá trabalhar com afinco pela reforma tributária e irá encaminhar o quanto antes uma nova âncora fiscal.
Mencionaram algumas vezes a necessidade de ações do governo de transmitirem segurança ao mercado.
Segundo um ministro que a CNN conversou, o presidente disse que o mercado cobra responsabilidade fiscal do governo, porém não fala em responsabilidade social, ao passo que ele defende a todo instante tanto a responsabilidade social quanto a fiscal.
Paulo Pimenta é o ministro da Secretaria de Comunicação Social, ele fez uma avaliação do momento, de acordo com ele, positivo de grande parte da imprensa com o novo governo.
Foto Destaque: Presidente Lula. Reprodução/ CNN