A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) aprovou na última quinta-feira (02), o registro de uma nova vacina contra o vírus da dengue, a Qdenga (TAK-003), do laboratório japonês Takeda Pharma. É o primeiro imunizante disponibilizado no Brasil para pessoas que nunca contraíram dengue, mas ele também poderá ser aplicado em que já esteve em contato com a doença.
Vírus da dengue (Foto: Reprodução/Hilab)
- Segundo a Anvisa, a vacina é indicada para pessoas de 4 a 60 anos de idade
- Irá ser aplicada em duas etapas, com intervalo de três meses entre as aplicações
- O imunizante é composto por quatro sorotipos diferente do vírus
A partir da aprovação da Anvisa, a Qdenga já pode ser vendida no Brasil na rede privada e no Sistema Único de Saúde (SUS), caso o Ministério da Saúde decida pela sua incorporação.
Até então, a única vacina contra a dengue disponibilizada no Brasil era a Dengvaxia. O imunizante é recomentado apenas para quem já foi infectado pelo vírus. Essa aplicação protege contra uma possível segunda infecção, que, no caso da dengue, pode se manifestar de maneira mais agressiva e lavar à morte.
Nos testes clínicos, a Qdenga mostrou ter uma eficácia geral de 80,2% contra a dengue, causada por qualquer sorotipo após 12 meses da segunda dose. A vacina também reduziu o número de hospitalizações em 90%.
Em dezembro de 2022, a agência sanitária europeia (Europen Medicines Agency) também autorizou o uso do imunizante na União Europeia.
Ainda em 2022, o Brasil registrou 1.016 mortes por dengue, algo nunca visto desde a década de 1980, quando a doença “ressurgiu” no país e começou a ser mais presente, com ciclos de maior e menor intensidade.
Com o grande volume de chuva, aumenta o risco de água parada. É o cenário perfeito para que o Aedes Aegypt se reproduza. O mais importante é não deixar esses acúmulos por aí: O mosquito pode utilizar como criadouros grandes espaços como caixas d’água e piscinas abertas, até pequenos objetos, como tampas de garrafa e vasos de planta.
Foto destaque. Aplicação de vacina. Reprodução/ Muzambinho.com