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Alunos da Universidade de Columbia são suspensos por protestos pró-palestina

Após 13 dias de acampamento e manifestação, os alunos começam a ser repreendidos administrativamente na instituição; protestos pró- palestina ganham espaço na França

30 Abr 2024 - 09h10 | Atualizado em 30 Abr 2024 - 09h10
Alunos da Universidade de Columbia são suspensos por protestos pró-palestina Lorena Bueri

Localizada nos Estados Unidos, a Universidade de Columbia está enfrentando tensões e protestos relacionados ao conflito em Gaza. Manifestantes pró-Palestina estão acampados no campus da universidade. Na manhã desta segunda-feira (29), a instituição relatou que os manifestantes deveriam desocupar o local sob pena de suspensão.

A reitora da universidade declarou que o preconceito contra os Judeus não será tolerado na instituição e que não cortará os investimentos em empresas de Israel. Ela prometeu transparência sobre esses investimentos e o envio de recursos para a Faixa de Gaza.


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Manifestantes universitários estão acampando há 13 dias na Universidade de Columbia, EUA (Foto: reprodução/Michael M. Santiago/GettyImages Embed)


Protestos na Columbia

Na última segunda-feira (29), a universidade começou a suspender os alunos que permaneceram no acampamento e a reitora afirma que estes não poderão concluir este ano letivo. Mais de 80 instituições de ensino americanas estão chamando atenção pelos protestos pró-palestina e milhares de manifestantes foram presos. Os alunos escondem o rosto para evitarem ser e funcionários da Columbia apoiam aos estudantes. Alguns alunos pró-Israel relatam terem sido vítimas de preconceito contra os Judeus durante os protestos.

Na Universidade do Texas, um acampamento foi desmontado, diversos alunos foram presos e vídeos da violência policial circularam nas redes sociais. Já na Faixa de Gaza, moradores agradecem aos universitários americanos por chamarem atenção para este assunto internacionalmente.

Manifestações se espalham na França

Universidades francesas, incluindo a prestigiada Sciences Po e a histórica Sorbonne, se tornaram palco de manifestações em apoio à Palestina. Seguindo os passos das universidades americanas, o protestantes impediram a entrada na instituição com algumas barreiras improvisadas.

Testemunhas relataram que, desde a noite anterior, jovens com bandeiras palestinas ocupavam o interior do prédio. O comitê estudantil pró-Palestina da Sciences Po exige as mesmas pautas que os ativistas americanos, pedindo rompimento com empresas acusadas de ajudar com a opressão palestina.

Foto Destaque: manifestantes da Universidade de Columbia começam a ser suspensos (Reprodução/Justin Sullivan/GettyImages Embed)

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