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Aliados de Israel criticam morte de funcionários da ONU em bombardeio a escola em Gaza

Ataque resultou na morte de 6 funcionários da UNRWA, considerado o mais mortal contra a organização, o que levou a ONU e aliados a criticarem a ação

12 Set 2024 - 20h47 | Atualizado em 12 Set 2024 - 20h47
Aliados de Israel criticam morte de funcionários da ONU em bombardeio a escola em Gaza Lorena Bueri

Um novo bombardeio do exército israelita aconteceu nesta quarta-feira (11) em uma escola no centro de Gaza, deixando pelo menos 14 mortos, incluindo seis trabalhadores de ajuda humanitária.

Ataque matou trabalhadores de ajuda humanitária 

A UNRWA (Agência da ONU para Refugiados Palestinos) contou que o ataque matou seis de seus funcionários, representando o ataque mais mortal contra a organização desde o início do conflito. Agentes internacionais, incluindo aliados de Israel, têm justificado o ataque como legítimo, embora ele tenha sido amplamente condenado. "O que está acontecendo em Gaza é totalmente inaceitável. (...) Essas dramáticas violações da lei humanitária internacional precisam parar agora", comentou o secretário-geral da ONU, António Guterres.

As Forças Armadas de Israel alegaram que o bombardeio foi necessário por conta do uso de prédios e instituições protegidas, como escolas e hospitais, pelo Hamas como escudo humano. No entanto, a justificativa não foi bem aceita. A Alemanha, por exemplo, considerou as mortes de funcionários humanitários como "totalmente inaceitáveis".

"Trabalhadores de ajuda humanitária não podem nunca ser vítimas de foguetes. (...) As mortes de funcionários da UNRWA em Nuseirat é totalmente inaceitável", disse o ministério em um comunicado nas redes sociais. Além disso, o Reino Unido, outro aliado europeu de Israel, também expressou críticas em relação à situação.

Em sua visita à Polônia, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, solicitou a proteção dos trabalhadores humanitários em Gaza e destacou que a única forma de resolver o conflito é aceitar o acordo de paz proposto pelos EUA, com o apoio de mediadores como o Catar e o Egito. O secretário ainda afirmou que isso demonstra a necessidade de cessar-fogo.

O diplomata americano apoiou a proteção dos trabalhadores humanitários, mas também responsabilizou o Hamas pelas mortes recentes, alegando que o grupo se esconde e utiliza áreas humanitárias para suas operações, o que se alinha com a posição de Israel.


Bombardeio em Gaza mata funcionários da ONU (Vídeo: reprodução/YouTube/CNN Brasil)


Conflito entre Israel e Hamas

A guerra entre Israel e Hamas resultou em uma crise humanitária em Gaza, que levou o deslocamento de mais da metade da população da região. Segundo o Ministério da Saúde do Hamas, o conflito já causou a morte de mais de 41 mil pessoas desde que começou. Além das perdas humanas, organizações internacionais estão alertando sobre a escassez crítica de alimentos, medicamentos e infraestrutura essencial, o que pode levar a uma crise sanitária de grandes proporções. O conflito iniciou-se em outubro de 2023 e segue cheio de tensões, mantendo um estado de instabilidade e violência constante.


Foto destaque: escola bombardeada (Reprodução: Bloomberg /Getty Images Embed)

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