Em meio as operações de proteção da Terra Indígena Yanomami e contra os garimpos ilegais, os Ficais do Ibama e a Polícia Rodoviária Federal sofreram nesta terça-feira (28) mais um ataque a tiros de garimpeiros ilegais em Roraima. Desta vez, o helicóptero que os agentes estavam foi alvo de tiros, ninguém ficou ferido.
Este é o terceiro ataque os agentes que fazem a fiscalização sofreram de garimpeiros ilegais. Ocorrendo no entorno do rio Couto de Magalhães, em Alto Alegre Roraima.
Mesmo com o ataque contra o helicóptero, os agentes conseguiram desativar o garimpo ilegal. Destruindo 8 motores, 2 geradores de energia e 29 instalações usadas pelo grupo encontrado.
No dia 23 de fevereiro, os agentes do Ibama trocaram tiros com um grupo de garimpeiros ilegais em uma fiscalização. Divulgação/Ibama
O primeiro ataque foi no dia 23 de fevereiro em uma base na comunidade Palimiú, rio Uraricoera. Na ocasião, um grupo de garimpeiros armados furaram o bloqueio de fiscalização e abriram fogo contra os agentes do Ibama no local, o que resultou em uma troca de tiros de ambos os lados.
Um dos garimpeiros foi baleado, e em seguida preso após buscar atendimento médico.
No dia 6 de fevereiro, o Ibama se juntou com outras forças federais para aumentar a fiscalização do local. Participam das ações o Instituto brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e organizações de segurança pública, como a Força Nacional de Segurança Pública. O objetivo da missão é quebrar o contato dos grupos de garimpeiros com pessoas de fora, dificultando a movimentação de alimentos e munições entre eles.
Dois dias depois do começo da operação, os agentes que participaram destruíram um pequeno avião, um trator e estruturas usadas pelos garimpeiros. Além de apreender armas e barcos.
O segundo ataque ocorreu no dia 14 de março em uma abordarem no Rio Uraricoera. Ocorreu uma troca de tiros durante a abordagem, dois garimpeiros foram presos, mas ninguém ficou ferido.
Foto destaque: Helicoptero do Ibama é alvo de tiros. Reprodução/Flickr Ibama