Carla Bruni, ex-primeira-dama da França, está sob investigação na França com a acusação de ter cometido irregularidades na campanha eleitoral de seu marido em 2007. As acusações são de que ela teria manipulado uma testemunha para favorecer Nicolas Sarkozy. No momento, ela está sob controle judicial e proibida de entrar em contato com os envolvidos no processo, exceto com seu marido,Sarkozy. Os advogados de Carla Bruni, Paul Mallet e Benoît Martinez, alegam que a decisão é precipitada e injustificada.
Suspeitas pairam no ar
Nicolas Sarkozy, que foi presidente de 2007 a 2012, responde desde outubro de 2023 pelo mesmo caso, sob suspeita de manipulação de testemunhas e associação com organização criminosa. Os advogados do ex-presidente já tentaram anular o processo este ano. Fora isso, anteriormente o ex-presidente já foi indiciado em dois casos com envolvimento em corrupção e tráfico por influência.
Tudo corre na justiça sob investigação para esclarecer o depoimento de Ziad Takieddine, um franco-libanês, que afirmou ter entregado milhões de euros de um ditador à equipe do ex-presidente. Na época do ocorrido, sua esposa, Carla Bruni, teria apagado rapidamente mensagens suspeitas trocadas com uma influente figura da mídia francesa, o que levanta mais suspeitas sobre o caso.
Carla Bruni e Nicolas Sarkozy em imagem (Foto: reprodução/Pierre Suu/Getty Images Embed/)
Caso corre sob investigação
Carla Bruni compareceu a um tribunal em Paris nesta terça-feira, dia 9, para prestar esclarecimentos devido à suspeita de ter ocultado um suborno a uma testemunha e de estar associada a um grupo criminoso com a intenção de manipular o julgamento de seu marido.
Atualmente, a justiça está investigando todas as acusações e verificando as declarações de cada testemunha. Além disso, estão monitorando a ex-primeira-dama, que supostamente também estaria envolvida no caso, na tentativa de favorecer o marido.
Foto destaque: Ex-primeira-dama Carla Bruni (reprodução/Getty Images Embed/Olivier SANCHEZ)