Mundo Pet

Saiba os cuidados que contribuem para uma velhice saudável do seu pet

Médica veterinária aponta a importância dos donos de pet se manterem atentos a qualquer mudança na rotina dos bichinhos, tanto de comportamento, como de sono e apetite

07 Nov 2022 - 14h56 | Atualizado em 07 Nov 2022 - 14h56
Saiba os cuidados que contribuem para uma velhice saudável do seu pet Lorena Bueri

A velhice acontece para todo mundo, inclusive para os bichinhos. O triste é que ela é mais rápida com os cães, pois um ano na vida de um cachorro representa 7 anos na vida do ser humano. Sendo assim, é muito recorrente a perda de animais por velhice. Ninguém quer passar por isso, mas é necessário estar preparado para enfrentar esse período. Porém, a parte boa é que é possível retardar esse momento com alguns cuidados especiais.

Os cachorros demonstram alguns sinais quando estão ficando idosos. Eles ficam desestimulados dentro de casa, menos ativos e não se estimulam com afeto e brincadeiras. O recomendado é levar os cachorros de terceira idade no veterinário pelo menos duas vezes ao ano, e dependendo do estado de saúde, o ideal é levar três vezes.

Segundo a médica veterinária Alessandra Barreto, não há sintomas muito específicos para saber com certeza que os cães já estão idosos, porém, o critério mais comum é a idade deles, por volta dos sete e oito anos. Os cães de porte maior têm uma média de vida menor em comparação aos de porte menor e, assim, a terceira idade dos maiores é mais ágil.

Alessandra ressalta também a importância da alimentação: “Com o metabolismo desacelerando, os principais cuidados giram em torno de promover uma suplementação adequada de antioxidantes, ômegas, probióticos e reforço imunológico. Uma alimentação balanceada associada a bons nutracêuticos contribuem muito para evitar doenças precoces nessa fase. Porém, cada fase da velhice e cada cão tem suas exigências e necessidades individuais”, conclui.


A cantora e atriz Demi Lovato com o cachorro Marnie, famoso no Instagram por ser idoso e também adotado. (Reprodução/Instagram)


A médica ainda pontua os fatos que ocorrem com mais frequência na velhice dos cãezinhos, como: doenças osteo-articulares (desgastes, artrose, “bicos de papagaio”), doenças cardíacas, insuficiência renal, insuficiência hepática e câncer. Animais mais velhos, de 12 a 14 anos de idade, passam a sofrer doenças neurológicas degenerativas (como o Alzheimer) também passam a ser recorrentes.

Ela ainda ressalta a importância de se manter atento a qualquer mudança na rotina dos bichinhos, tanto de comportamento, como de sono e apetite: “Ao identificar uma mudança ou um grupo de mudanças, é importante consultar um veterinário para identificar de forma precoce qualquer tipo de necessidade especial. O diagnóstico antecedente é essencial para uma qualidade melhor de vida, em qualquer fase”, diz.

Segundo a veterinária a atividade física também pode ser mantida normalmente, acompanhada pela orientação de um profissional capacitado. Os animais mais idosos reduzem seu ritmo, mas não existe uma norma que proíbe a realização de exercícios, a exceção é só em caso de problemas de saúde ou outra restrição.

Foto Destaque: Cachorros em ensaio no instagram. (Foto: Reprodução/Instagram)

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