Ondas de calor ameaçam espécies de tartarugas marinhas na Malásia 

Conforme a Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), que dispõe sobre o estado de conservação de espécies em todo o mundo, as tartarugas marinhas estão sob ameaça de extinção. Na ilha de Redang, localizada no leste da Malásia, a situação é agravada pelos efeitos das mudanças climáticas, que levam ao aumento da temperatura do mar e da superfície, afetando diretamente a proporção dos gêneros dos filhotes e, consequentemente, a prolongação da espécie pela reprodução.

Observações científicas

Um pesquisador da Universidade da Malásia (UMT), Nicholas Tolen, explica que isso ocorre com base na temperatura do ambiente no momento da incubação: 

Qualquer temperatura média de incubação acima de 30 graus Celsius vai resultar em uma produção de eclosão 100% feminina, e em qualquer lugar mais perto de 28 graus Celsius e abaixo, resultará no efeito oposto de viés masculino”.

Nicholas Tolen

Isso foi descoberto após observadores constatarem uma rápida eclosão de ovos de tartaruga localizados nas regiões mais quentes da areia, o que ocasionou, no entanto, à “feminilização” da prole, com um número cada vez menor de nascimento de machos sendo observado nos últimos anos. 

Esforços de voluntários pela conservação

Com isso, conservacionistas do Santuário de Tartarugas Chagar Hutang, na ilha de Redang, estão somando esforços, juntamente a voluntários, para mover os ovos para um local mais fresco e sombreado, onde há mais árvores e seja possível manter a temperatura entre 28 e 30 graus Celsius. O sucesso da iniciativa ainda está sendo medido. 


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Voluntários cavando um ninho de tartaruga marinha verde em busca de ovos na costa do Santuário de Tartarugas Chagar Hutang, na ilha de Redang (Foto: reprodução/Getty Images Embed)


Efeitos do El Niño

O fenômeno climático do El Niño – “O Menino” em português – costuma iniciar no mês de dezembro e é caracterizado pelo aquecimento das águas do Oceano Pacífico Equatorial. Cientistas acreditam que a irregularidade na frequência do surgimento deve-se à interferência humana, visto que vem ocorrendo todos os anos desde 1990, quando seria esperado um intervalo a cada dois ou dez anos. Com isso, a temperatura da superfície do mar da Malásia vem enfrentando uma crescente, tendo atingido o recorde de 21 °C este ano, segundo a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos, fazendo com que a vida marinha na costa oeste dos EUA seja uma das mais afetadas.

Foto destaque: ovo de tartaruga marinha recém-eclodido no Santuário de Tartarugas Chagar Hutang (Reprodução/Sakinap/Unsplash)

Pesquisa mostra que alguns cães podem identificar o estresse no hálito humano

Pesquisadores descobriram que cães têm a habilidade notável de detectar o tipo de odor do estresse humano, o que pode revolucionar a maneira como lidamos com doenças causadas pelo estresse. Por meio de um treinamento especializado, cães demonstraram a capacidade de reconhecer sinais iniciais de estresse em humanos, utilizando apenas o hálito como indicador.

Este avanço sugere que cães de serviço poderiam ser treinados para intervir em estágios iniciais de Transtornos de Estresse Pós-Traumático (TEPT), potencialmente antes que os sintomas se manifestem em comportamentos visíveis.


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Dois cães, Ivy e Callie, foram então expostos a essas amostras e conseguiram identificar o estresse (Foto: reprodução/Getty images embed)


Entenda a pesquisa

Dois animais envolvidos no estudo mostraram uma sensibilidade particular à detecção de mudanças nos odores humanos, diferenciando entre amostras coletadas em estados de estresse e relaxamento. Isso indica que cada humano possui um conjunto único de compostos orgânicos voláteis que são exalados através da respiração e que podem ser alterados pelo estresse.

Cães de apoio emocional são tradicionalmente treinados para responder a sinais comportamentais e físicos de estresse em seus donos. No entanto, a habilidade de identificar o estresse através de moléculas específicas no hálito pode permitir uma resposta mais rápida e preventiva a crises iminentes.

Durante o estudo, alguns voluntários forneceram amostras de seu hálito e a maior parte deles foram diagnosticados com Transtorno de Estresse Pós-traumático. Eles usavam máscaras quando eram expostos a lembranças, o que permitiu amostras de períodos de estresse induzido. Também observaram que embora ambos os cães tenham apresentado alta precisão, eles pareciam ter percepções distintas do que constitui uma amostra de hálito estressada.

O que são cães de assistência

Treinados meticulosamente, esses caninos desempenham funções vitais, desde alertar para emergências até buscar itens essenciais. Eles oferecem mais do que ajuda; proporcionam independência e conforto emocional.

Usam coletes distintivos, sinalizam que estão em serviço, ensinando a todos o respeito pelo seu papel crucial. Quando não estão “uniformizados”, aproveitam merecidos momentos de lazer. Esses cães não são apenas animais de estimação; são companheiros que transformam a vida de seus tutores.

Foto destaque: Cães treinados podem ajudar na identificação de doenças causadas pelo estresse (Reprodução/Oli Scarff/GettyImages Embed)

Morre Ana Júlia, a sucuri de quase sete metros mais famosa do mundo

Após a realização de perícia, foi concluído que Ana Júlia, a sucuri mais famosa do mundo, faleceu de causas naturais. O corpo da cobra, que media quase 7 metros, foi encontrado sem marcas de tiro às margens do rio Formoso em Bonito–MS. A Polícia Científica do estado confirmou a informação, encerrando as especulações sobre a morte do animal.

A perícia sobre a morte do animal

A morte da famosa sucuri causou grande comoção na cidade de Bonito e no estado, levantando diversas hipóteses, incluindo a possibilidade de violência contra o animal. Equipes da Polícia Ambiental, Polícia Civil, Instituto de Criminalística e uma bióloga estiveram no local dois dias após o ocorrido, na terça-feira, dia (26).


Morte da sucuri Ana Júlia é investigada pela Polícia de Mato Grosso do Sul (Vídeo: Reprodução/YouTube/Record News)


O diretor da Polícia Científica de Mato Grosso do Sul, Emerson Lopes dos Reis, falou a investigação sobre o caso da cobra que teria sido morta a tiros. Segundo ele, a perita veterinária não encontrou nenhuma lesão na sucuri Ana Júlia, apesar de não encontrar lesões de tiro na cobra, a perita decidiu levá-la para exames em Campo Grande. Em Ana Júlia, foram feitos exames como o raio-x, para ter a certeza de que o animal não sofreu nenhum tiro de arma de fogo, conclui o diretor.


Perícia realizada exame na cabeça da cobra para avaliação se não houve nenhum disparo de tiro que prejudicasse a saúde do animal (Foto: Reprodução/Site G1)


A fama de Ana Júlia 

Cristian Dimitrius, um renomado documentarista de vida selvagem, fez uma descoberta surpreendente às margens do rio Formoso, em Bonito, no último domingo (24), ele encontrou morta a cobra sucuri de quase 7 metros que havia viralizado na internet em um vídeo compartilhado pelo biólogo holandês Freek Vonk.


Cobra Ana Júlia vista de perto (Vídeo: reprodução/YouTube/plus+1)


Com a viralização do vídeo, a sucuri se tornou a cobra mais famosa do mundo e ganhou o nome de Ana Júlia, em inspirado na música “Anna Júlia” do grupo Los Hermanos. Essa inspiração do nome foi feita pelo documentarista Cristian Dimitrius que também destacou a conexão do nome Ana Júlia com a palavra “sucuri” em inglês Anaconda. O documentarista explicou que a cobra gigante foi batizada com esse nome durante a expedição de 2014.

Foto Destaque: Fim de mistério da morte da sucuri Ana Júlia (Reprodução/Site G1)

Animais silvestres ameaçados de extinção são encontrados e recuperados na África

Na terça-feira (13), micos-leões dourados e araras azuis, animais silvestres ameaçadas de extinção, foram localizadas nas terras de Togo, na África. O instituto Brasileiro do Meio Ambiente e de Recursos Naturais Renováveis (Ibama), juntamente com a Polícia Federal (PF), realizaram a devolução dos animais ao lugar de origem nesta segunda-feira (26). 

Tráfico de animais

Nesta segunda-feira, os micos-leões dourados, encontrados em Togo, foram desembarcados no Rio de Janeiro enquanto as araras foram para São Paulo. Ao total foram 12 araras-azuis-de-lear e 17 micos-leões dourados resgatados de contrabandistas. Os traficantes visavam o alto valor dos animais: cada mico-leão dourado vale, aproximadamente, US$ 25 mil, no exterior; e cada arara-azul, no mercado clandestino internacional, varia entre US$ 60 mil e US$ 100 mil. 


Arara-azul, ameaçada de extinção, encontrada em terras africanas (Foto: reprodução/Ascom/IBM/CNN)


As investigações concluíram que os micos-leões dourados saíram do Rio e as araras-azuis saíram da Bahia. As duas espécieis de animais silvestres são consideradas em extinção, podendo ser encontradas em determinados pontos. 

Segundo a Polícia Federal, quatro homens foram presos em flagrande pelas autoridades do local: um uruguaio, um surinamês, um brasileiro e um togolês. Na embarcação tinha um israelense que conseguiu fugir. A embarcação saiu de Suriname, um país da América do Sul, com destino à África, com os animais desnutridos, sujos e intoxicados. 

Três micos-leões dourados morreram 

Em consequência do longo tempo sem alimento e líquido, os animais ficaram desnutridos e foram encontrados com óleo de motor no pelo. As araras, presas em gaiolas, ficaram estressadas durante a viagem. O Ibama, assim que comunicado, enviou médicos veterinários e especialistas para cuidarem dos animais que conseguiram sobreviver, mas, ainda assim, estavam muito debilitados. 

Os animais aguardarão um tempo em quarentena, no centro de reabilitação, até se recuperarem e ficarem aptos para voltar à natureza. 

Foto destaque: micos-leões dourados, um dos animais recuperados na África (reprodução/Ascom/IBM/CNN)

“Cama de gelo”: registro de um urso polar dormindo ganha premiação

A britânica Nima Sarikhani foi a vencedora do concurso Fotógrafo de Vida Selvagem 2024, por uma fotografia de sua autoria intitulada “Cama de Gelo”. A imagem mostra um jovem urso polar que dormia sobre um iceberg flutuando no mar, no momento do clique. 

Neste ano, o concurso contou um recorde no número de votações ao redor do mundo. Foram mais de 75 mil fãs de fotografia na categoria Vida Selvagem, que votaram nas 25 imagens concorrentes ao prêmio. 

Em uma nota, o diretor do Museu de História Natural de Londres, Douglas Gurr, direcionou elogios à imagem de Nima, declarando que a fotografia é de tirar o fôlego, comovente, e que nela é permissível que notemos a beleza e a fragilidade do nosso planeta. “A imagem instigante é um lembrete claro do vínculo integral entre um animal e seu habitat e serve como uma representação visual dos impactos prejudiciais do aquecimento climático e da perda de habitat”, declarou ainda. 

O momento do clique 

Foram três dias de busca por ursos polares que habitam entre a espessa neblina do arquipélago Svalbar, na Noruega. Ao mudar de rumo, quando seguiu em direção ao gelo marinho, a expedição em que Nima estava avistou dois ursos polares. Um dos jovens ursos machos subiu em um pequeno iceberg fazendo o uso de suas patas, arranhou o pequeno monte de gelo e construiu uma cama de gelo para se deitar. 

A vencedora do concurso declarou sobre o quanto se sente honrada pela premiação, bem como pelo reconhecimento recebido pela foto de sua autoria, que emocionou um grande número de fãs que votaram na categoria. “Embora as alterações climáticas sejam o maior desafio que enfrentamos, espero que esta fotografia também inspire esperança. Ainda há tempo para consertar a bagunça que causamos”, acrescentou, sobre sua preocupação com o meio ambiente.

As cinco fotografias finalistas 

Uma das imagens finalistas é de autoria de Tzahi Finkelstein, que fotografou, escondido, pássaros das costas no momento em que avistou uma tartaruga caminhando em águas rasas, nos Balcãs. O registro foi feito quando uma libélula pousou no focinho da tartaruga. 


Fotografia “A tartaruga feliz” (Foto: reprodução/Tzahi Finkelstein/CNN)


Ao passar horas seguindo aves pela cidade e subúrbios romanos, Daniel Dencescu fez um belo registro do bando, que dava forma a um pássaro gigante. O fato de ter sido em um dia de céu limpo, na ausência de nuvens, tornou a imagem ainda mais valorizada. 


Fotografia “Múrmurio de Estorninhos” (Foto: reprodução/Daniel Dencescu/CNN)


Duas leoas, que dividiam os cuidados de um filhote, no Quênia, também foi uma imagem muito elogiada e que emocionou o público. O clique é de autoria de Mark Bord.


Fotografia “Guarda compartilhada” (Foto: reprodução/Mark Boyd/CNN)


O registro de Audun Rikardsen também obteve destaque ao fotografar, com seu equipamento em uma caixa à prova d’água, águas vivas lunares, que foram iluminadas pelo Aurora Boreal, na região Norte da Noruega. 


Fotografia “Águas vivas da Aurora” (Foto: reprodução/Audun Rikardsen/CNN)


As cinco imagens finalistas estão expostas no Museu de História Natural de Londres, a organizadora e produtora do concurso. 

Foto destaque: “Cama de gelo” (Reprodução: Nima Sarikhani/CNN) 

Onça-Pintada escala parede em zoológico de Brasília

Uma situação surpreendeu os visitantes do Zoológico de Brasília, onde uma onça-pintada escalou a parede de onde estava mantida e ficou “cara a cara” com os presentes no local, possuindo apenas grades entre o animal e o público. O incidente, que ocorreu na última quinta-feira (28), foi captado em vídeo. Nele, a onça-pintada é vista se aproximando da parede, olhando para cima em direção ao local onde os visitantes costumam tirar fotos e vídeos do animal. 

Entenda o que aconteceu

Com apenas três movimentos, o animal escalou uma pilastra situada abaixo do ponto onde os visitantes se encontravam. Por alguns segundos, a onça-pintada conseguiu chegar até as grades de contenção, onde colocou suas patas e ficou alguns segundos observando os visitantes. Um segurança interveio e o animal desceu.


Visitantes se assustam com ação da onça-pintada (Vídeo: reprodução/YouTube/SBT News)


Nota do Zoológico de Brasília

De acordo com o G1, o zoológico deixou claro que o incidente não trouxe riscos para os visitantes. Segundo eles, em nota publicada pelo G1, o vídeo mostra apenas o animal se aproximando da grade de contenção superior. “O Zoológico está tomando medidas imediatas para garantir a segurança de todos. Além dos mecanismos de segurança já existentes, o Zoológico de Brasília informa que a nova barreira começará a ser instalada a partir da próxima semana”, informa a nota.

O Zoológico de Brasília reiterou seu compromisso com a segurança e a transparência, sendo assim eles reiteram no comunicado “que a equipe especializada do Zoológico está monitorando de perto o comportamento dos animais e mantendo a vigilância constante para assegurar a integridade de todos. A segurança e o bem-estar dos visitantes e animais são prioridades absolutas”.

O zoológico, ainda em nota, não deixou de agradecer a compreensão da população e reafirmou que “compromisso com a preservação da vida selvagem e a experiência segura e educativa que oferecemos a todos que nos visitam” é importante para eles. A prontidão e atenção do guarda do zoológico, que agiu para evitar que a onça se aproximasse da grade de segurança, é um reflexo de seu compromisso. “Embora a onça tenha eventualmente decidido descer por conta própria, a intervenção do segurança demonstra a importância da vigilância constante próxima aos recintos“.

O zoológico reforça que o cuidado com a interação e a importância da segurança dos animais e do público, para que assim a interação entre eles seja harmoniosa. 

 

Foto Destaque: após onça-pintada escalar parede zoológico continua com visitação (Reprodução/Terra)

Veja como amenizar os efeitos sonoros para os pets com o barulho das festas de final de ano

Com a virada do ano, diferentes significados rodam a celebração de mais um ciclo. Um começa e o outro termina. Porém, num momento de muita alegria e festividade, o barulho dos fogos de artifícios viram um grande problema para os tutores de bichinhos de estimação, já que os animais têm audição sensível em relação ao ser humano, de acordo com o médico veterinário Hans Reuter, pós-graduado em anestesiologia veterinária.

Em 2021, uma proposta de autoria dos deputados Bruno Ganem (PODE) e Maria Lúcia Amary (PSDB), sugeria a autorização para as demais ações logísticas e a soltura dos chamados fogos de vista, que são aqueles que produzem efeitos visuais sem barulho.

A nova regra buscava o bem-estar de boa parte da população que possue sensibilidade a ruídos. Como idosos, crianças, pessoas com autismo, e, claro, do cuidado com animais de estimação, que são afetados pelo barulho gerado durante a queima de fogos.

A nova lei, de acordo com a deputada Maria Lúcia Amary,  teria alcance social, alcance de saúde e da causa animal, disse. E finalizou: “a retirada do estampido dos fogos não tira a beleza na hora da comemoração.

Todavia, ainda que o show de luzes com barulhos tenha sido proibido em alguns lugares do mundo, sabe-se que, na verdade, em muitos ambientes, ainda são utilizados os estrondosos fogos de artifício para dar um suposto “charme” as comemorações.

O barulho dos fogos de artifício, principalmente os ocasionados no réveillon, causam estresse e ansiedade nos animais, principalmente em cães e gatos. É de extrema importância que os tutores, hotéis para cães e cuidadores, tomem precauções para a preservação do bem-estar dos animais, para que os riscos de sofrimento sejam amenizados.

Enquanto seres humanos percebem sons entre 20 e 20 mil hertz, os cães podem variar a audição entre 40 e 60 mil hertz, já os gatos ouvem tudo na frequência de 48 a 85 mil hertz. Curiosamente, apesar de terem a audição mais aguçada, os felinos demonstram menos incômodo que os cachorros. Assim como humanos, que demonstram sinais e graus de ansiedade em diferentes proporções, com os cães também acontece o mesmo. Eles dão sinais de medo.

Já os felinos tendem a se recolher sempre que acontece algo fora de sua rotina e cotidiano. Com os fogos de artifício não é diferente. “Felinos não gostam de mudanças no dia a dia. Os fogos incomodam e com isso eles se recolhem num local da casa para se sentirem seguros”, afirmou Eduardo Maciel pai do felino  Simon.

Lembrando que a intensidade desse medo varia de acordo com cada animalzinho.

O que fazer nessa época do ano


Um dos hóspedes do Hotel, Mania de Cachorro, em Moema – São Paulo (Foto: reprodução/Instagram/@maniadecachorro)


Segundo os especialistas, uma técnica simples pode ser utilizada de forma não tão incomoda, com a intenção de diminuir a percepção do som e barulhos inoportunos. Como por exemplo o uso de pequenos pedaços de algodão no ouvido. Contudo, é preciso muita cautela  para não o introduzir além do limite e não esquecer de removê-lo. Afinal, não queremos causar danos aos animais. Mas o veterinário alerta que o uso seja feito em último caso, somente se o animal tiver muito medo e que esteja estressado com os barulhos.

Sobre protetores auriculares, os veterinários não indicam seu uso.

Medicação sedativa não é indicado

Sedação por conta própria pode causar efeitos adversos capazes de colocar em risco a vida do bicho, então todo cuidado é pouco. O ideal é pedir opinião de um especialista.

O melhor é proporcionar um ambiente seguro para o animal. Um ambiente que ele já esteja familiarizado é o ideal, pois um novo local poderia ser um novo motivo de estresse para os pets, e tudo que eles amam é a rotina.

Dicas para mantenha o ambiente mais protegido possível, como: remover objetos que eles possam esbarrar e se machucar (prateleiras, materiais de vidro, mesas baixas, quinas). Um quarto acústico em locais que recebem hóspedes pets também têm sido usados, com música ambiente e meia luz. Tudo para que eles passem esse dia do ano tão barulhento de forma leve, sendo assim todos ficam descansados, já que esse é um período de férias após meses de muito trabalho.

Foto destaque: cachorro (Reprodução/Instagram/@drafernandaburiche)

Guia completo de cuidados e escolha de peixes para aquário

Peixes de aquário são animais de estimação muito populares entre os amantes da vida aquática. Entre as diversas opções disponíveis, os peixes pequenos se destacam por sua beleza e facilidade de cuidado.

Neste guia completo, vamos explorar tudo o que você precisa saber sobre peixes pequenos para aquário, desde a escolha adequada até os cuidados essenciais para mantê-los saudáveis e felizes.

Descubra quais são as espécies mais indicadas, como montar um ambiente adequado e todos os segredos para proporcionar o melhor habitat para esses encantadores seres aquáticos. Vamos mergulhar nesse mundo fascinante juntos!

O Hobby da Aquariofilia

Aquariofilia é o hobby de criar e manter aquários como sistemas ecológicos fechados, onde peixes, plantas aquáticas, corais e outros organismos aquáticos são mantidos em cativeiro. Essa prática pode variar desde a manutenção de pequenos aquários em casa até grandes instalações em aquários públicos.

Envolve aspectos como a escolha e cuidado dos habitantes do aquário, manutenção da qualidade da água, iluminação, alimentação e prevenção de doenças.

Os entusiastas da aquariofilia muitas vezes se dedicam a replicar ambientes naturais para seus peixes e plantas, o que pode incluir a criação de condições de água específicas (como temperatura, pH e dureza) e a simulação de habitats como recifes de coral ou rios da Amazônia.

Além de ser um hobby relaxante e educativo, a aquariofilia também contribui para a compreensão e conservação das espécies aquáticas e seus ecossistemas.

Peixes Pequenos para Aquário: Descubra o Guia Completo de Cuidados e Escolha

Os peixes pequenos são uma ótima escolha para quem possui um aquário em casa. Eles são ideais tanto para iniciantes quanto para aqueles que já possuem experiência na criação de peixes.

Ao escolher os peixes pequenos para o seu aquário, é importante considerar alguns aspectos. Primeiramente, verifique o tamanho do seu aquário, pois cada espécie possui necessidades específicas de espaço. Além disso, leve em conta a temperatura da água e a compatibilidade entre as diferentes espécies.

Uma opção popular de peixe pequeno é o Guppy. Esses peixes são conhecidos por sua beleza e facilidade de reprodução. São animais sociáveis e se adaptam bem em aquários comunitários.

Outra opção é o Platy, que também é muito fácil de cuidar e se dá bem em aquários com outros peixes. Eles são simpáticos e possuem cores vibrantes.

O Neon Tetra é mais um exemplo de peixe pequeno bastante procurado. Eles são conhecidos pelas suas cores brilhantes e pelo seu comportamento pacífico. É importante manter os Neon Tetras em cardumes para o seu bem-estar.

Outra opção interessante é o Corydoras. Esses peixes de fundo são conhecidos por sua personalidade tranquila e por limparem o fundo do aquário. Eles também convivem bem com outras espécies.

É essencial garantir que o aquário esteja corretamente equipado com filtro, aquecedor e iluminação adequada. Além disso, é fundamental manter a qualidade da água, realizando trocas parciais frequentes e monitorando a temperatura e o pH.

Ao escolher os peixes pequenos para seu aquário, assegure-se de fornecer uma alimentação adequada para cada espécie. Verifique com um especialista ou loja de produtos para aquário sobre o tipo de alimentação recomendada.

Lembre-se também de realizar testes regulares da água para acompanhar os níveis de nitrito, nitrato, amônia e pH, garantindo assim um ambiente saudável para os seus peixes pequenos.

Em resumo, os peixes pequenos são uma ótima escolha para quem deseja ter um aquário bonito e de fácil manutenção. Ao seguir as orientações corretas de cuidados e escolher as espécies compatíveis, você poderá desfrutar de um aquário cheio de vida e beleza.

Importância de peixes pequenos para aquário

Os peixes pequenos desempenham um papel fundamental em um aquário, pois oferecem uma série de benefícios para o ambiente aquático. Além de serem uma adição colorida e interessante para o tanque, eles também ajudam a manter o equilíbrio do ecossistema.

Os peixes pequenos geralmente têm uma taxa metabólica mais alta do que os peixes maiores, o que significa que produzem mais resíduos e consomem mais alimentos. Essa atividade metabólica ajuda a decompor resíduos orgânicos e contribui para a melhoria da qualidade da água.

Outra vantagem dos peixes pequenos é que eles ocupam menos espaço no aquário, permitindo que você tenha uma variedade maior de espécies em um único tanque. Além disso, eles são geralmente mais pacíficos e compatíveis com outras espécies de peixes, facilitando a criação de um ambiente harmonioso no aquário.

Cuidados necessários para peixes pequenos em um aquário

Apesar de seu tamanho pequeno, os peixes pequenos requerem cuidados específicos para se manterem saudáveis ​​e felizes em um aquário. É importante fornecer um ambiente adequado, incluindo um tanque com a capacidade certa para acomodar o número de peixes escolhidos, além de filtragem e ventilação adequadas.

A alimentação também é essencial. É importante oferecer uma dieta balanceada, com alimentos variados e específicos para cada espécie de peixe. Certifique-se de alimentar os peixes pequenos com porções adequadas e evitar o excesso de alimentação para os peixes, que pode levar a problemas de saúde.

Além disso, é fundamental monitorar regularmente a qualidade da água no aquário, testando parâmetros como pH, amônia, nitrito e nitrato. Manter uma boa qualidade da água é essencial para a saúde e bem-estar dos peixes pequenos.

Escolhendo os peixes pequenos certos para o aquário

Ao escolher peixes pequenos para um aquário, há vários aspectos a serem considerados. Primeiro, é importante verificar se as espécies selecionadas são compatíveis entre si e com outras espécies já presentes no aquário. Algumas espécies podem ser mais agressivas ou territoriais, o que pode causar conflitos com outros peixes.

Além disso, leve em consideração o tamanho final dos peixes escolhidos. Certifique-se de que eles não crescerão tanto a ponto de superlotar o aquário. Considere também as necessidades específicas de cada espécie, como temperatura da água, pH e requerimentos alimentares.

Por fim, pesquise sobre os comportamentos e características de cada peixe antes de fazer sua escolha. Algumas espécies podem ser mais ativas ou sociais, enquanto outras preferem ficar escondidas na vegetação. Certifique-se de escolher peixes que se adaptem ao ambiente e aos seus objetivos para o aquário.

Perguntas Relacionadas

Quais são os peixes pequenos mais populares para colocar em um aquário?

Os peixes pequenos mais populares para colocar em um aquário são os neon tetra, o guppy, o plati e o betta.

Quantos peixes pequenos podem ser colocados em um aquário de tamanho médio?

A quantidade de peixes pequenos que podem ser colocados em um aquário de tamanho médio depende principalmente do espaço disponível e das necessidades específicas de cada espécie. 

É importante pesquisar sobre o comportamento, tamanho, necessidades de água e socialização de cada espécie antes de fazer a escolha adequada. Consultar um especialista em aquarismo pode ajudar a determinar o número ideal de peixes para garantir seu bem-estar e evitar problemas de superpopulação.

Quais são os cuidados básicos necessários para criar peixes pequenos em um aquário?

Os cuidados básicos necessários para criar peixes pequenos em um aquário incluem a manutenção adequada da qualidade da água, proporcionando alimentação adequada, controlando a temperatura e realizando limpezas regulares. 

É importante também escolher peixes compatíveis entre si e com o tamanho do aquário, além de monitorar sua saúde e fornecer abrigo e espaço suficientes.

Quais são as melhores opções de alimentação para peixes pequenos em um aquário?

As melhores opções de alimentação para peixes pequenos em um aquário são as rações específicas para a espécie e idade do peixe, alimentação viva ou congelada, como larvas de mosquito e artêmias, além de vegetais como alface e espinafre triturados. É importante oferecer uma dieta variada e equilibrada para garantir a saúde e o desenvolvimento adequado dos peixes.

Onde posso encontrar informações sobre a escolha adequada de peixes pequenos para o meu aquário?

Você pode encontrar informações sobre a escolha adequada de peixes pequenos para o seu aquário em sites especializados em aquarismo ou em fóruns e grupos de discussão sobre o assunto.

Quais são os sinais de que um peixe pequeno em meu aquário pode estar doente?

Alguns sinais de que um peixe pequeno em seu aquário pode estar doente incluem: perda de apetite, mudança na cor ou textura da pele, natação errática, respiração acelerada, isolamento dos outros peixes e lesões visíveis. É importante estar atento a esses sinais para garantir a saúde dos peixes em seu aquário. 

Caso identifique algum destes sintomas, é recomendado procurar um especialista em cuidados com peixes ou loja especializada para obter orientação e tratamento adequado.

Em conclusão, a escolha e os cuidados com peixes pequenos para aquário são de extrema importância para garantir o bem-estar e a saúde desses animais. Neste guia completo, destacamos a importância de pesquisar e entender as necessidades específicas de cada espécie antes de adicioná-las ao seu aquário. 

Além disso, ressaltamos a necessidade de proporcionar um ambiente adequado, com uma alimentação balanceada e uma manutenção regular do aquário. Através da aplicação desses cuidados, podemos desfrutar plenamente da beleza e tranquilidade que os peixes pequenos podem trazer para nossos lares. Mantenha-se informado e cuide bem dos seus peixes!

Foto destaque: recife de coral (Reprodução/Dmitry Bukhantsov/Unsplash)

Baleias francas são ameaçadas por gaivotas na costa da Argentina

Na cidade de Puerto Madryn, na Argentina, muitas baleias francas que se aproximam da região costeira tem sofrido ataques de gaivotas que rasgam seu dorso para se alimentarem da pele e da gordura presente no corpo desses grandes animais. A personalidade amigável da espécie, que vive próximas aos barcos de pescadores, e sua natação lenta, tem impulsionado as ameaças feitas pelas aves, que ficam próximas de locais onde há peixes. 

Risco de extinção

A caça dessas baleias por pescadores para fins comerciais já era uma realidade que acontece há mais de um século. A proibição foi decretada apenas em 1935, pela Comissão Baleeira Internacional. Estima-se que dos 100 mil exemplares que existam, restam apenas 7. A espécie apresentava 7% de crescimento ao ano até pouco tempo atrás, após novos estudos feitos pelo CONICET em 2014, agora está em 3,8%.

Depois da proibição da caça alavancada por movimento e campanhas de “adote sua própria baleia”, a sobrevivência da espécie se manteve. No entanto, nos últimos 50 anos, elas ganharam as gaivotas como novos inimigos. Os primeiros ataques foram observados no início da década de 1970. As feridas são visíveis, principalmente nos filhotes que saem para respirar com mais frequência e não possuem estratégias para se protegerem.


Baleias francas ameaçadas pelas gaivotas na região costeira da Argentina (Foto: reprodução/Toda Matéria)


Campanhas de amenização dos ataques

O documentário “E qual é a culpa da gaivota”, dirigido e produzido por Philip Hamilton, da Ocean Souls Films, procura aprofundar a problemática. “Hoje o que mais me preocupa é a incapacidade dos governos legislarem para que as coisas mudem”, afirma Hamilton. Os ataques aumentaram junto com o crescimento da população de gaivota, que se proliferaram por conta do descarte de peixes no mar e em lixões urbanos.

Em 2012, o governo provincial promoveu um método que consistia em atirar nas gaivotas quando elas estivessem em cima das baleias, chamado de “fuzil sanitário”. Várias pessoas concordaram que os ataques diminuíram, mas apenas nas regiões específicas. Não há outro lugar que registre mais ataques a baleias francas como na Península Valdés.

Ambientalistas estimam que 30% do lixo capturado é jogado no mar, apesar de ser uma prática proibida pela lei federal da pesca. Os lixões a céu aberto foram fechados e proibidos em Madryn em 2015, a fim de amenizar a proliferação das gaivotas que ameaçam a extinção das baleias.

 

Foto destaque: gaivotas perfurando a pela das baleias para se aliementarem (Reprodução/G1)

Cobra venenosa Mamba-Verde foge e alarma Holanda

No sul da Holanda, uma mamba-verde extremamente venenosa de dois metros de comprimento escapou. A polícia de Tilburg informou o incidente na última terça-feira. O ocorrido foi na noite de segunda-feira. A fuga aconteceu na cidade de Tilburg e as circunstâncias da fuga permanecem incertas. A causa da fuga é desconhecida.

A polícia, ao ser notificada pelo proprietário da cobra, emitiu um alerta. O comunicado pedia aos cidadãos para não tentarem capturar o réptil. Há enfatização na periculosidade da mamba-verde. Em caso de mordida, a orientação é buscar atendimento médico imediatamente.

Características da Mamba-Verde ocidental

A mamba-verde-ocidental, conhecida cientificamente como Dendroaspis viridis, é nativa do Oeste da África. Seus habitats incluem a Libéria e a Costa do Marfim. Esta espécie é identificável por suas grandes escamas verdes. A mamba pode atingir até dois metros de comprimento. Ela é diurna, mas também pode ser ativa à noite. Seu habitat natural é a floresta tropical. Alimenta-se principalmente de aves, lagartos e mamíferos.

A polícia também informou que, apesar de sua letalidade, a mamba-verde não é agressiva por natureza. O réptil prefere ambientes escuros e quentes. No inverno holandês, é improvável que a cobra se aventure em áreas movimentadas. Ao encontrar um local adequado, a cobra tende a se tornar passiva.


Conheça mais sobre uma das serpentes mais venenosas do mundo (Vídeo: reprodução/YouTube/Richard Rasmussen)


Recomendações e precauções

A população local foi instruída a permanecer alerta. As autoridades pedem que, ao avistar a cobra, notifiquem imediatamente a polícia. A importância de manter distância e não tentar capturar o animal foi reiterada. A polícia está empenhada em localizar e capturar a mamba-verde de forma segura.

Este incidente coloca em foco a necessidade de cuidados adequados com animais exóticos. A fuga de um animal tão perigoso traz preocupações sobre a segurança e o bem-estar da comunidade. As autoridades continuam monitorando a situação. A comunidade espera uma resolução rápida e segura do incidente.

Foto Destaque: Mamba Verde em seu habitat natural (Reprodução/Divulgação/Pixabay)