O Instituto Pasteur, vinculado à Secretaria de Estado de São Paulo, confirmou hoje (6) o primeiro caso de raiva canina na capital paulista desde 1983. O evento ocorreu na região do Butantã, e o cão infectado acabou sendo sacrificado. Seguindo protocolos, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) iniciou uma investigação e já vacinou 367 animais em 384 imóveis visitados, visando bloquear a transmissão da doença e evitar um possível surto.
Ações de contenção e prevenção
Desde o surgimento do caso, atividades de vigilância foram intensificadas na área afetada. A Unidade de Vigilância em Saúde (Uvis) conduziu as ações de vacinação casa a casa, que continuarão por tempo indeterminado. A última vez que a cidade registrou um caso de raiva de origem canina foi em 1983, e um caso transmitido por morcegos foi registrado em 2011.
Para evitar mais casos e garantir a saúde tanto de animais quanto de seres humanos, a Prefeitura de São Paulo mantém uma campanha de vacinação contínua contra a raiva. Segundo a SMS, as doses devem ser aplicadas anualmente e estão disponíveis em 18 postos fixos e diversos pontos volantes pela cidade.
Primeiro caso de raiva é diagnosticado em SP após décadas (Vídeo: reprodução/YouTube/Balanço Geral)
Orientações em caso de mordida
Além da vacinação de animais, a SMS oferece diretrizes para pessoas que sejam mordidas ou arranhadas por cães e gatos. A recomendação é procurar atendimento médico imediatamente para avaliação clínica. Caso necessário, o paciente será encaminhado para uma unidade de referência para tratamento da raiva humana em São Paulo.
A raiva é uma enfermidade séria que ataca o sistema nervoso e é quase sempre fatal quando os sintomas começam a se manifestar. Portanto, tanto a vacinação dos animais quanto a educação da população são cruciais para o controle da doença.
Foto Destaque: Cão sendo vacinado. Reprodução/Arquivo PMJ/prefeitura de jundiaí