Mundo Animal

"Falsas orcas" foram encontradas no litoral norte

As "falsas orcas" foram vistas na última sexta-feira (09), na Enseada das Anchovas e na Ponta do Boi, na região ao sul. Segundo o pesquisador Júlio Cardoso, os animais estavam caçando seus alimentos. 

17 Jun 2023 - 08h00 | Atualizado em 17 Jun 2023 - 08h00
'Falsas orcas' foram encontradas no litoral norte Lorena Bueri

O grupo de "falsas orcas" foram flagradas por pesquisadores voluntários do projeto Baleia a Vísta, no litoral norte na Ilha Bela (SP).


Falsas orcas (Foto: Reprodução/AMINALESPEDIA)


Na última sexta-feira (09), os animais foram avistados na Enseada das Anchovas e na Ponta do Boi, na região ao sul. Segundo o pesquisador Júlio Cardoso, os animais estavam caçando seus alimentos.

De acordo com o pesquisador, esses animais habitam áreas temperadas e tropicais e são chamados de pseudorca crassidens. É uma visão privilegiada, pois são raros. As pseudorcas vivem em regiões profundas do oceano e podem chegar a pesar 1 tonelada. Elas pertencem à família dos golfinhos e podem ser confundidas por esse motivo.

A espécie pseudorca crassidens pode atingir de 4 a 6 metros de comprimento para os machos e de 3 a 5 metros para as fêmeas, com uma idade entre 8 e 14 anos. A gestação normalmente dura cerca de 15 meses. A espécie se alimentade peixes, de leões marinhos e também de golfinhos menores. Pesquisadores afirmam que são oportunistas, então é bom todos ficarem atentos.

Geralmente são avistadas em grupos de 10 a 15 pseudorca crassidens e realizam saltos muito elegantes, semelhantes aos golfinhos. Elas nadam muito rápido, acompanhando barcos e até navios, divertindo-se com as ondas que deixam. Também alimentam-se de lulas e peixes grandes.

As pseudorcas têm maior facilidade de adaptação e se acostumam mais rapidamente aos cativeiros, onde já foram ou são mantidas, como por exemplo na Califórnia, no Havaí e no Japão. Apesar de serem populares no mundo animal, não são vistas com frequência.

Esses animais têm o costume de roubar iscas e ocasionalmente são capturados acidentalmente por pescadores. No Japão, a espécie é frequentemente morta para preservar os cardumes de atum, já que eles consideram uma competição, para não perder suas presas.

No entanto, no Rio Grande do Sul, as capturas são acidentais. A falsa-orca também é capturada para consumo humano no Japão, Taiwan, China e Caribe, sem conscientização para a matança.

Foto Destaque: Espécie pseudorca crassidens. Reprodução/Debra McGuire

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