Mundo Animal

Cães regatados após tutor morrer em incêndio ficam sob os cuidados de ONG no Méier

O dono dos animais, Augusto Loureiro Dupim, de 60 anos, faleceu no meio do incêndio ao tentar resgatar dois cachorros que haviam ficado para trás. Os três morreram carbonizados.

23 Jul 2023 - 15h55 | Atualizado em 23 Jul 2023 - 15h55
Cães regatados após tutor morrer em incêndio ficam sob os cuidados de ONG no Méier Lorena Bueri

 Onze cães, sendo sete ainda filhotes, foram resgatados em um apartamento na Penha, bairro localizado na Zona Norte do Rio de Janeiro, nesse sábado (22), após o dono morrer em um incêndio que atingiu a residência há duas semanas.

O tutor, que era acumulador, residia no local com diversos objetos e materiais, o que pode ter contribuído para que o fogo se espalhasse rapidamente.

No dia do acontecimento, ele conseguiu salvar onze dos seus treze cachorros, no entanto, quando retornou para resgatar os dois que ficaram na casa, acabou se ferindo que morreu carbonizado com os dois animais.

Recentemente, os cachorros voltaram ao lugar onde moravam e permaneceram lá até serem levados para a ONG de proteção aos animais, “Casa de Lázaro”, nesse sábado, e estão sob tratamento médico. Os 7 filhotes estavam vivendo em meio às chamas, lixo e escombros juntamente com 4 cachorros adultos.



Segundo o vereador Luiz Ramos Filhos (PMN), presidente da “Comissão de Defesa aos Animais” na Câmara Municipal e  responsável por coordenar a ação, essa é uma situação que vem acontecendo no Rio de Janeiro com os acumuladores de lixo e os acumuladores de animais.

O político ainda revelou que alguns dos animais resgatados não têm nem um mês de vida e irritam morrer se não conseguissem cuidados. Ramos ainda fechou seu discurso dizendo que uma situação dessas não é digna para ninguém, nem para os animais.

Conheça a “Casa de Lázaro”:

A ONG fica no bairro do Méier, no Rio de Janeiro, e embora seja um abrigo para cães abandonadas nas ruas, é mais do que um local acolhimento, pois é uma casa de passagem diferenciada, que tem como principal objetivo conseguir lares para os animais.

Cuidando de 60 bichinhos, hoje, essa casa de proteção aos animais necessita de novos apadrinhamentos para manter as despesas com os animais e com o abrigo. Além disso, aceitam doações de legumes, proteínas como fígado, frango, músculo, ovos, arroz, macarrão e mais.

Entenda o que é a síndrome de acumulação compulsiva:

Trata-se de um transtorno mental que leva uma pessoa a ter dificuldades de se desfazer de objetos que não têm valor algum ou que possuem pouca importância para outras pessoas.

Embora ainda não acha uma cura para a doença, o tratamento mais promissor é a terapia cognitivo-comportamental especializada na condição, que busca mudar o pensamento dos acumuladores para que eles possam, gradativamente, ir modificando seus sentimentos e ações em relação à acumulação.

Foto destaque: reprodução/G1/montagem/canva/Nina Cavalcante

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