O aumento da demanda tem ocorrido devido a flexibilização de algumas medidas de restrição relacionadas a variante ômicron, outro fator é a dificuldade que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+), que são liderados pela Rússia, estão encontrando para aumentar a produção.
O Brent teve um aumento de 25% no final de novembro do ano passado chegando a US$ 88, diante esse aumento, especialistas acreditam que é uma questão de tempo para que chegue ao valor de US$ 100, será a primeira vez desde 2014 que o Brent chegará a essa marca.
Esse estágio de preço fortaleceria a pressão inflacionária que já vem sendo considerada na economia mundial, acentuando ainda mais as dificuldades que governos e bancos centrais estão lidando para controlar as expectativas.
Barril de petróleo. (Foto: Reprodução/Clima Info)
Os estoques globais já apresentam diminuição equivalente aos níveis vistos antes da pandemia, segundo a Kayrros, essas diminuições foram maiores nos estoques dos Estados Unidos e da China, chegando ao mesmo nível apresentado no final de 2018.
O crescimento da demanda de petróleo neste ano foi para 3,5 milhões de barris por dia, de acordo ao comparativo anual, esperasse que chegue ao número de 101,6 milhões de barris por dia no quarto semestre. "Esperamos uma queda ainda maior na produção dos países da Opep+ para cotas ainda menores em 2022, com um aumento de apenas 2,5 milhões de barris por dia na produção esperada para as próximas nove altas", afirma o Goldman Sachs.
Hoje pela manhã a Baker Hughes divulgou os resultados do quarto trimestre de 2021, a empresa está entre as líderes mundiais de equipamento para indústria de óleo e gás. “Ao olharmos para 2022, esperamos que o ritmo de crescimento econômico global permaneça forte, embora ligeiramente moderado em comparação com 2021. Acreditamos que a recuperação macro mais ampla deve se traduzir em aumento da demanda de energia para 2022 e oferta relativamente apertada de petróleo e gás natural. Proporcionando um ambiente de investimento atraente para nossos clientes e um forte vento favorável para muitas de nossas empresas de produtos". Afirmou o presidente e CEO da Baker Hughes, Lorenzo Simonelli.
Foto destaque: Bomba de vareta de sucção. Reprodução/Info Money.