A segunda maior cervejaria do mundo, Heineken, divulgou ontem resultados acima do esperado para o primeiro trimestre de 2022. A cerveja estava alta em todas as regiões e obteve receita e lucro acima do que os analistas esperavam. Ela é dona de marcas como, Tiger, Sol e Strongbow.
A empresa refez a projeção de estabilidade ou leve alta na margem de lucro deste ano. Para 2023, a meta da Heineken é o lucro operacional, deixando de lado a margem, e esperam um aumento entre 5% e 9%. A projeção anterior que a empresa tinha estabelecido era de 17% na margem operacional de 2023, mas havia questionamentos se conseguiriam, devido aos custos de insumos ficando intensamente mais altos. Antes do dia 1 de agosto a expectativa do mercado era de 16%.
Harold van den Broek, o diretor financeiro da Heineken, disse que o aumento nos custos dos suprimentos, como a cevada e o alumínio, continuarão sendo um fator no ano que vem, mesmo que tenham diminuído recentemente o consumo. Ele ainda afirma que avaliaram a possibilidade de fabricarem com gás natural, caso a Rússia corte o fornecimento.
Cerveja Heineken (Reprodução/Pixabay)
As ações da companhia caíram 3,5% no início do pregão, mas diminuíram as perdas e aproximadamente 11h15 recuaram 0,1%, a 96,04 euros cada. Barclays está reduzindo suas projeções, pois é esperado um aumento no lucro operacional em 2023, além dele, diversos analistas enfatizaram os fortes números do primeiro semestre.
Heineken registrou no primeiro semestre um aumento de 7,6% no volume da cerveja, com uma disparada no segundo semestre e uma amplificação em todas as regiões, principalmente no Ásia-Pacífico. Houve desempenho sólido nas Américas e Europa, onde consumiam cerveja em bares e restaurantes.
Segundo pesquisas da empresa com analistas, no primeiro semestre foi registrado um aumento de 24,6% no lucro operacional e ajustado para 2,16 bilhões de euros, superando a estimativa de 17%.
Foto Destaque: Cerveja Heineken. Reprodução/Pixabay.