Parece não ser a primeira vez que isso acontece com o maior site de buscas da internet. Em 2020 o U.S. Doj. United States Department of Justice, ou Departamento de Justiça dos Estados Unidos juntamente com 11 estados do país, já havia entrado com uma ação antitruste contra o Google e, considerada a maior da história.
A lei antitruste é para combater antifraude ou anticompetitividade do monopólio - mercado abusivo com preços exorbitantes economicamente sem dar espaço para outras empresas, para também vender os seus produtos – a qual o Google está passando novamente.
A empresa chegou a informar o Wall Street Journal para uma possivel concessão, esta concessão permitiria o Google transferir para uma outra empresa, seus anúncios e aplicativos, porém a Alphabet Inc. estaria comandando, mesmo estando com outra empresa. "Possivelmente uma parceira da empresa". Tudo isso para não sofrer novamente a ação judicial do Departamento de Justiça americano.
Tinder Brasil. (Foto: Reprodução/ Twitter do Tinder)
Mas semanas antes deste acontecimento o Google ameaçou o Tinder aplicativo de relacionamentos, com a retirada no Play Store de smatphones com Android. O Primeiro foi o Tinder processar por cobranças abusivas para aplicativos e, segundo foi a Google porque o Tinder não cumpriu o acordo entre as partes. O acordo seria para o Tinder manter-se na plataforma Play Store e cobranças no próprio app, mas que recebesse 15% de tudo que o Tinder lucrasse. O Tinder considerou a porcentagem abusiva e que houvesse mudanças neste contrato entre ambas, mesmo que o Google viesse colocar o app em evidência 'privilegiada’ na plataforma como prometido pela empresa. No entanto o acordo não foi feito e até o momento segue em justiça.
A empresa Google carrega vários processos de monopolização e sempre ir na contramão da lei Antitruste, ou anticompetitividade. Essa Lei são 3 em 1, lei Sherman de 1890 que proíbe a fixação de preços e operação de carteis, lei Clayton de 1914 que proíbe criação de monopólio e a lei de comissão federal de comércio de 1914, que proíbe monopolização.
Foto destaque: Google. Reprodução/ Pixabay