Vivendo tempos de pós pandemia e com a alta dos alimentos, combustíveis e desemprego, o brasileiro precisa recorrer ao seu principal dom para sobreviver: a criatividade. De acordo com o Sebrae, na pandemia mais de 1 milhão de pessoas abriram seus próprios negócios.
Mas além de tentar fornecer um produto inovador e de qualidade, o processo de liderança se torna fundamental ao assumir a responsabilidade por um empreendimento, tomar as melhores escolhas e assumir riscos. Quando não há uma figura para exercer esse papel, decisões erradas se tornam comuns e o empreendimento, apesar de ter bons conceitos e um produto inovador, pode cair em um espiral de consequências catastróficas.
“Qualquer pessoa pode liderar um projeto ou uma equipe, sendo que a liderança está ligada às competências internas e externas. Internas são os conhecimentos que você adquire ao longo da sua vida, a capacidade de comunicação e relacionamento com as pessoas. Já as competências externas estão ligadas às suas experiências, ou seja, o quanto você colocou o seu conhecimento em prática aprendendo com os erros e acertos”, explica Emília Aurélio, que faz mentoria para quem quer abrir o seu próprio negócio.
Saber explorar as oportunidades que já foram criadas e tomar uma atitude para usar o máximo potencial de seus colaboradores, mesmo que os outros não se atentem ou não acreditem na sua eficácia, são posicionamentos que estão ligados ao líder. Com mais de 10 anos de experiência com liderança empresarial, Emília Aurélio acredita que ter visão e coragem para enxergar todos os pontos fortes da sua empresa são fatores que vão ditar as regras do seu negócio.
“Com uma visão bem clara, é preciso ter um segundo item que é a coragem para continuar a jornada e estar preparado para os desafios que vão surgir ao longo do caminho, e peço somente que não desista, pois você chega lá. E por último, e não menos importante, a competência para executar e entregar o seu melhor seja na entrega do seu produto ou serviço”, revelou.
Foto Destaque: Emília Aurélio. Divulgação