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Crise no país é observada como oportunidade de crescimento para o Nubank

Segundo David Vélez, CEO e cofundador do Nubank, a diminuição no ritmo da economia brasileira pode significar uma oportunidade para conquistar participação de mercado.

03 Fev 2022 - 18h30 | Atualizado em 03 Fev 2022 - 18h30
Crise no país é observada como oportunidade de crescimento para o Nubank Lorena Bueri

Sendo um dos principais bancos digitais do mundo, o Nubank conta com mais de 48 milhões de clientes. O banco acredita que, neste ano, devido a inflação e juros altos haja um aumento na inadimplência dos clientes. O CEO do Nubank, David Vélez, espera conseguir que os índices de inadimplência se mantenham abaixo da média de mercado devido ao uso de inteligência artificial na hora de autorizar crédito.

A estreia do Nubank na bolsa brasileira através de BDRs veio acompanhada do status de ser uma das empresas com capital aberto com base acionária superior. Há dois meses cerca de 815 mil investidores adquiriram papeis da empresa. O banco não depende de financiamento dos mercados devido aos notáveis depósitos dos seus clientes de varejo. Além de possuir uma boa reserva financeira devido ao seu IPO que angariou US$ 2,6 bilhões em dezembro de 2021.

"Nós podemos ter a oportunidade de acelerar e ganhar mais mercado e deixar as taxas de juros baixas para tornar nossos produtos mais competitivos”, afirma David.


Celular com logo Nubank. (Foto: Reprodução/Acionista.)


Segundo o Morgan Standey, empresa global de serviços financeiros com sede em Nova York, para os bancos de varejos as linhas mais rentáveis de crédito são as de financiamento imobiliário, logo após o empréstimo consignado e pessoais. O Nubank vem estudando a melhor forma de iniciar no mercado de empréstimos consignados, afirma o CEO, com intenção de ampliar a carteira para empréstimos com garantia de carros e imóveis, ofertados pela parceria Creditas.

O banco que iniciou na Bolsa de Nova York em dezembro do ano passado, com a posição de instituição financeira mais valiosa da América Latina, teve seu valor de mercado reduzido, após a baixa de 20% de suas ações. Fazendo com que o Nubank passasse a ser avaliado com valor inferior aos seus principais rivais o Itaú e Bradesco. Para o CEO isso não é surpresa, "Já vínhamos falando aos investidores durante o IPO que esperassem volatilidade. O Brasil é volátil e a América Latina também", pontua David.

 

Foto destaque: Logo Nubank. Reprodução/Veja

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