Na próxima semana, Sam Bankman-Fried, deve entrar com um recurso contra acusações criminais de que ele fraudou investidores e saqueou milhões de dólares em fundos de clientes em sua falida corretora de criptoativos a Futures Exchange (FTX).
É esperado que o executivo seja indiciado em 3 de janeiro, perante o juiz distrital dos Estados Unidos, Lewis Kaplan, no tribunal federal de Manhattan, mostraram os registros do tribunal na última quarta-feira (28).
Na última terça-feira (27) Lewis Kaplan, foi designado para o caso, após a juíza original se recusar, porque o escritório de advocacia de seu marido havia assessorado a FTX antes de sua decadência.
Os promotores acusaram Sam de ser envolver em uma “fraude de proporções épicas”, usando depósitos de clientes para apoiar sua empresa de fundos de Hedge Alameda Research, fazer contribuições políticas e comprar imóveis.
Criptomoeda. (Foto: Reprodução/Info Money)
Sam Bankman-Fried é alvo de seis acusações de conspiração e duas acusações de fraude eletrônica, incluindo cometer violações de financiamento de campanha eleitoral e lavagem de dinheiro. Se for condenado, Sam poderá passar décadas na prisão.
Antes de ser preso em 12 de dezembro, Sam Bankman-Fried reconheceu falhas de gerenciamento de risco na Futures Exchange, mas disse que não acredita ser responsável criminalmente.
Dois de seus associados, Caroline Ellison, ex-presidente da Alameda Research e Gary wang, ex-diretor de tecnologia da FTX, se declaram culpados por seus papéis no colapso da FTX e concordam em cooperar com a justiça. Advogado de Sam não respondeu imediatamente aos pedidos de comentários.
CEO da FTX foi libertado em 22 de dezembro sob fiança de US$ 250 milhões (aproximadamente 1,32 bilhão) e obrigado a ficar com seus pais em Palo Alto, Califórnia, onde lecionam em Stanford Law School. Bankman-Fried está sujeito a monitoramento eletrônico.
A Futures Exchange entrou com pedido de proteção contra o colapso em 11 de novembro. John Ray, seu novo presidente-executivo, disse ao Congresso que a corretora perdeu US$ 8 bilhões (aproximadamente R$ 40 bilhões) em dinheiro de clientes enquanto era administrada por indivíduos grosseiramente inexperientes e não sofisticados.
Foto Destaque: Sam Bankman-Fried. Reprodução/Exame.
