A cidade de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, vem sendo um dos destinos turísticos mais procurados entre os brasileiros que sonham em poder passear e viver momentos em uma das cidades mais atraentes do mundo.
Desde 2007, Dubai está entre as cidades mais atraentes no exterior para os brasileiros, a cidade possui voos diretos de São Paulo, além de não precisar do visto para a entrada de brasileiros no país.
A cidade fascina não apenas os brasileiros mas as pessoas de outros países também, com toda a modernidade, tecnologia, luxo e excentricidade. Para muitos a cidade com seus arranha-céus é um sonho, mas poder morar lá ainda é um sonho distante. Entretanto o brasileiro de 38 anos, Luiz Góes, vem se destacando na cidades dos sheiks.
Luiz Góes, CEO da LYOPAY (Foto: Reprodução/Divulgação)
Natural do Rio de Janeiro, Luiz atua atualmente como CEO da LYOPAY, uma Instituição Financeira Fintech, que trabalha em conjunto com mais de 30 multisserviços e atuando também no mercado de criptomoedas e tecnologia blockchain.
“Quando cheguei aqui em Dubai em 2018, tomei um choque: as grandes empresas já estavam criando seus próprios ativos digitais (Tokens) para captação de recursos estrangeiros e, no Brasil ainda era um tabu falar de bitcoin ou de ativos fora da Bolsa de Valores Brasileira, essa liberdade de mercado é quem tem transformado cidades recentes em grandes centros econômicos”, disse Luiz Góes.
Uma pesquisa feita pelo Ministério das Relações Exteriores mostra que nos países árabes existem 20.622 brasileiros vivendo na região. Os números, que não são conclusivos e vão ser revisados até setembro, foi de um levantamento feito e, consulados e embaixadas brasileira no ano de 2010. Segundo os dados, existe um total de 3,1 milhões de brasileiros vivendo fora do País, sendo que, quase metade – 1,38 milhão – nos Estados Unidos.
Para Góes, Dubai se destaca entre as outras grandes cidades ao redor do mundo pela oportunidade. “Dubai é uma cidade literalmente do mundo, é constituída por uma incrível diversidade de pessoas e culturas e, para mim, este cenário é de incrível oportunidade. Dificilmente na Califórnia ou em Londres, onde se já possui uma base de formação acadêmica se requisitaria profissionais estrangeiros, porém, aqui em Dubai, a cidade foi se constituindo num modus operandis pragmático de pessoas e necessidades. Além disse, como muitas atividades do futuro atuam e tem espaço aqui, se é requisitado profissionais que tenham o notório saber e não somente a certificação acadêmica de um mundo processado no século XX”, completou.
Luiz Góes, CEO da LYOPAY (Foto: Reprodução/Divulgação)
Em uma entrevista realizada pela AB Notícias News, Luiz Góes falando um pouco sobre a carreira e sua empresa:
Como um brasileiro chegou ao posto de CEO de uma empresa tão poderosa espalhada por 80 países?
“Eu me tornei consultor de um grupo financeiro de Dubai em 2018. De lá para cá, comecei a trabalhar em projetos e me conectei com o movimento de Startups Fintechs em sua ascensão. Também já trabalhei para grupos de gestão de Exchanges e em 2020 criei uma instituição financeira no Brasil, o LGbank, voltada para custódia e projetos de tokenização, até que fui convidado para compor o time da LYOPAY.”
O que a empresa viu no Luiz Góes para ele ocupar este posto?
“Acredito que vários motivos motivaram minha contratação... A primeira delas, LYOPAY que ter com seu representante uma pessoa que tenha relacionamento com o público; também existe uma clara expectativa sobre o Brasil, pois nosso país já tem milhares de usuários de criptomoedas e, naturalmente, necessitaria de uma brasileiro liderando essa expansão por facilitar o processo. Em um país com 200 milhões de habitantes a nossa meta de 10 milhões de usuários se torna mais tangível e, um indiano, por exemplo, teria fatalmente menor facilidade. Também outro fator relevante, é que o PIX e outras medidas normativas da Receita Federal do Brasil possibilitaram que o Brasil seja destaque no mundo.”
Qual a importância do Brasil neste cenário global?
“O Brasil está seguindo um caminho profícuo nesse novo segmento... já Podemos integralizar capital social com criptomoedas, já se pode no Brasil declarar no imposto o patrimônio de criptomoedas e etc. o próprio sistema do PIX e uma clara cópia da blockchain do bitcoin. Portanto, basta educarmos as pessoas sobre esse novo cenário tecnológico que o Brasil poderá se tornar expoente no mundo e isso representará a prosperidade de milhares de pessoas.”
Foto destaque: Luiz Góes. Reprodução/Divulgação