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Blackwells Capital quer que Disney invista em IA e computação espacial para aumentar ações

O diretor da empresa entende que a Disney deveria dominar as áreas de computação espacial e IA devido ao seu potencial apresentado por suas marcas e franquias

27 Fev 2024 - 17h00 | Atualizado em 27 Fev 2024 - 17h00
Blackwells Capital quer que Disney invista em IA e computação espacial para aumentar ações Lorena Bueri

A Blackwells Capital, acionista da Walt Disney Co.(Disney), surgiu em comunicado público para pedir e sugerir que a Disney priorize tecnologias de ponta, como inteligência artificial e computação espacial dentro de seus parques e atrações para impulsionar o desempenho das ações da empresa que vem decaindo nos últimos anos.

Intenções da Blackwells Capital

De acordo com a Blackwells Capital, aproveitar a tecnologia avançada da IA para navegação no parque, interações com personagens, reservas de viagens e gerenciamento de multidões poderia melhorar significativamente a experiência do cliente da Disney. A computação espacial, por outro lado, poderia oferecer experiências imersivas, como duelos de sabres de luz em 3D ou recursos de realidade aumentada com personagens da Disney dentro de seus parques.

O diretor de Investimentos da Blackwells, Jason Aintabi, comentou que acredita firmemente que a Disney deveria dominar as áreas de computação espacial e IA, destacando que poucas empresas têm o potencial que a marca tem para sintetizar essas tecnologias revolucionárias e relacioná-las aos consumidores com o impacto e o retorno de investimento (ROI) que a Disney tem. Jason reforça que a Computação Espacial tem muito mais relevância para a Disney do que para a Apple ou a Meta, por exemplo, e que uma adaptação para a integração dessas novas tecnologias é necessária o mais cedo possível.


Castelo no parque da Disney (Foto: reprodução/Leah Newhouse/Pexels)


Resposta da Disney

Em resposta ao comunicado da Blackwells Capital, o conselho de administração da Disney reafirmou seu compromisso em aumentar o valor para os accionistas através de estratégias como aumentos de dividendos e recompras de ações, além disso, o conselho afirmou se opor à eleição de indicados propostos por investidores ativistas, enfatizando que eles não estão qualificados para atuar no conselho da Disney e preservar a criação de valor para os acionistas neste cenário global cada vez mais complexo.

Foto destaque: logo da Disney Plus (Reprodução/Anthony Quintano/flickr)

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