A ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) informou no último dia do mês de setembro (30) que a tarifa verde se manterá para o mês de outubro, e de que não será necessário o acionamento das usinas, as quais ao acioná-las poderá gerar energia mais cara.
Segundo Sandoval Feitosa que é diretor-geral da ANEEL, o aprimoramento do mecanismo de bandeiras tarifárias fará que os consumidores conheçam melhor sobre as operações do SIN (Sistema Interligado Nacional) que é um sistema hidrotérmico de grande porte na produção e transmissão de energia elétrica, desta maneira a população encontrará uma melhor forma para o próprio consumo, que seja de uma maneira consciente.
Este sistema tarifário teve seu início em 2015 com o SBT (Sistema de Bandeiras Tarifárias) que são sinalizados com as cores verde, amarela e vermelha e, em 2020, a criação da quarta bandeira nomeada de Escassez Hídrica, devido à crise que estava acontecendo naquele mesmo ano quando haviam adicionado R$14,20 por 100 kwh nas contas de energia da população, os reservatórios de água haviam ficados abaixo da média.
A cor verde indica que as condições são favoráveis para os consumidores com a tarifa zero, ou seja, não tendo adicional nas contas de energia, Já a cor vermelha, a tarifa se eleva para cada quilowatt-hora (kwh) consumido e a vermelha I e II quando a elevação é maior a cada quilowatt-hora (kwh) consumido.
ONS (Foto: Reprodução/ Linkedin)
A ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) divulgou os dados da 2ª Revisão Quadrimestral das Previsões de Carga para o Planejamento Anual da Operação Energética de 2022-2026, informando que o crescimento médio anual da carga é de 3,4%, com previsões de chuva acima da média no Sudeste e Centro-Oeste.
Mesmo que a bandeira projetada para o mês de outubro seja verde com a tarifa zero, é permanecido o consumo consciente do uso da energia.
Foto destaque: ANEEL. Reprodução/esferaenergia.