O sétimo álbum de Beyoncé foi lançado em junho deste ano e conduziu o público a uma viagem dance e house na cultura club. Aclamado pela crítica, “Renaissance” conta com 16 faixas cheias de composições inovadoras e repletas de identidade.
O novo projeto da estrela dona de 28 estatuetas grammy – única artista feminina a conseguir tal feito – conquistou a imprensa internacional e está entre a lista de melhores álbuns do ano. Grandes jornais e revistas como Rolling Stone, The New York Times, Vogue e TIME não economizaram elogios ao disco:
“O álbum a encontra celebrando descaradamente o prazer negro em todas as suas multidões e ilustra esse tema com dezenas de vozes e sons sampleados, convidados estimados (Grace Jones!) e ecos de estilos de clubes globais do passado e do presente. Como é habitual para ela, ela cobre o álbum com totens suficientes para abastecer um milhão de artigos e dissertações.”, escreveu a Rolling Stone, elegendo o “Renaissance” como melhor álbum do ano.
Beyoncé em ensaio para "Renaissance". (Reprodução/Mason Poole/Billboard)
O The New York Times deu destaque para a produção do disco e os vocais de Beyoncé: “Com vocais de couro e batidas viscerais, mas multiníveis, é uma excursão pelas camadas da cultura club, conectando-se com orgulho, prazer e autodefinição e sem tirar sarro de ninguém”, escreveu o jornal.
Beyoncé em ensaio para "Renaissance". (Reprodução/Mason Poole/Billboard)
A Vogue foi responsável por estampar o ensaio que antecedeu o lançamento do álbum. Em julho deste ano, na edição britânica da revista, Beyoncé estampou a capa revelando um pouco do que estava por vir no conceito de “Renaissance”. Sobre a repercursão da obra, a revista afirmou: “O que faz do Renaissance o álbum do ano para mim não é o quanto eu gostei dele, mas o quanto os outros também. O TikTok está repleto de danças criativas e surpreendentemente de alto conceito e alta produção para as músicas do álbum [...] O álbum não é apenas uma obra-prima de criatividade, mas também uma centelha dela.”, escreveu a revista.
Beyoncé estampa capa da Vogue britânica no pré-lançamento de "Renaissance". (Reprodução/Instagram)
A TIME colocou o “Renaissance” no terceiro lugar de melhores do ano e relembrou as participações e menções honrosas do álbum: “Desde seu primeiro single do álbum, “Break My Soul”, onde Bey e Big Freedia nos incitam a “liberar seu trabalho/liberar o tempo” até a dedicação do álbum a seu falecido tio gay, Johnny, o álbum é uma homenagem aos pioneiros negros queer de gêneros como disco, bounce, house, techno, funk e ballroom. Existem poucos artistas que podem lançar um álbum no final do jogo e ainda comandar a “música do verão” junto com todas as pistas de dança, mas como ela nos diz em “Alien Superstar”, Beyoncé é e sempre será essa garota.”, escreveu.
Confira o áudio de "Break My Soul", single carro-chefe do "Renaissance":
Lyric vídeo de "Break My Soul", do álbum "Renaissance". (Reprodução/Youtube)
FUGA DE UM MOMENTO ASSUSTADOR
O processo criativo do “Renaissance” foi definido por Beyoncé como um grande momento de libertação. A cantora compartilhou na publicação de divulgação do álbum que, durante o período da pandemia, decidiu construir um disco que a ajudasse a se livrar do excesso de pensamentos e julgamentos:
“Criar este álbum me deu um lugar para sonhar e encontrar uma fuga durante um período assustador para o mundo. Isso me permitiu sentir-me livre e aventureiro em uma época em que pouco mais se movia. Minha intenção era criar um lugar seguro, um lugar sem julgamento. Um lugar para estar livre de perfeccionismo e excesso de pensamento. Um lugar para gritar, soltar, sentir liberdade. Foi uma bela jornada de exploração. Espero que você encontre alegria nesta música. Espero que inspire você a liberar o movimento. Ha! E se sentir tão único, forte e sexy quanto você.”, escreveu Beyoncé.
Confira a publicação na íntegra:
Beyoncé compartilha processo criativo de "Renaissance". (Reprodução/Instagram)
“Renaissance” ganhou um lugar único no coração do público, especialmente dos seus fãs LGBTQIAP+ e negros, pelas composições criativas e banhadas de orgulho (“I’m That Girl”, “Alien Superstar” e “America Has a Problem”) e prazer (“Cozy”, “Plastic Off The Sofa”, “Virgo’s Groove” e “Summer Renaissance”).
Foto destaque: Capa oficial de "Renaissance", sétimo álbum de Beyoncé. (Reprodução/Instagram)