Três músicas de Michael Jackson foram retiradas de seu álbum póstumo "Michael" (2010) nas plataformas de streaming. A decisão da remoção se deu por conta de alegações que essas canções supostamente teriam sido gravadas na voz de outra pessoa, visto que o Rei do Pop faleceu em 2009.
De acordo com informações da Variety, a ação da Sony Music e do Estate of Michael Jackson foi um esforço de "mover além" da polêmica, eles ainda constataram que os vocais não são "falsos". "Nada deve ser lido nesta ação sobre a autenticidade das faixas", afirmam em comunicado publicado.
"Breaking News", "Monster" e "Keep Your Heads Up" são as músicas que causaram a controvérsia. Desde seus lançamentos elas provocaram rebuliço, um fã chegou até a levar a situação à justiça em 2014, foi movida uma ação judicial alegando a violação do direito do consumidor, fraude e concorrência desleal. No caso, o júri concedeu a decisão favorável à gravadora e ao espólio de Jackson.
Capa do álbum póstumo "Michael" (2010) (Foto: Reprodução/Sony Music/Divulgação)
Os detentores dos direitos musicais do artista afirmam que as três faixas teriam sido gravadas em 2007, compostas e produzidas por Edward Cascio e James Porte, dois anos antes da morte de Jackson por overdose acidental.
Para os fãs que negam a veracidade das músicas, o vocal teria sido gravado pelo cantor Jason Malachi. O artista em uma publicação do Facebook revelou ter substituído a voz do rei do pop, via TMZ. No entanto, isso logo foi desmentido por seu agente.
No momento, a Sony e o espólio de Jackson estão concentrados em comemorar o legado do artista, cuja uma das principais obras "Thriller" celebra 40 anos do lançamento em novembro. Para evitar problemas, resolveram tirar as músicas do streaming e dedicar mais nos projetos sobre Michael Jackson, como um musical da Broadway e uma cinebiografia.
Foto Destaque: Michael Jackson Reprodução/ Getty Images