Música

Gravadoras querem evitar casos como o de Taylor Swift com novos contratos

O sucesso das "Taylor's versions", as regravações dos álbuns da cantora, tem feito com que as gravadoras queiram evitar perder seus direitos das produções

31 Out 2023 - 11h44 | Atualizado em 31 Out 2023 - 11h44
Gravadoras querem evitar casos como o de Taylor Swift com novos contratos Lorena Bueri

Na última segunda-feira (30), a Billboard publicou uma reportagem sobre como as regravações dos álbuns da cantora Taylor Swift estão fazendo com que as gravadoras dos Estados Unidos estejam tentando evitar que isso aconteça de novo. Os novos contratos estariam impedindo que os artistas regravem suas obras por até 10, 15 ou 30 anos após a finalização do acordo com a gravadora.

Novos acordos

O sucesso estrondoso dos lançamentos de álbuns antigos de Taylor Swift, agora acompanhadas da marca “Taylor’s Version”, estaria incomodando grandes gravadoras como a Universal Music Group, a Sony Music Entertainment e a Warner Music Group. As gravadoras têm revisado seus contratos com novos artistas, a fim de evitar que o que aconteceu entre a Taylor e a Big Machine Records se repita. A ideia das gravadoras é impedir os artistas de regravar suas próprias produções após o término dos contratos, evitando perder milhões ou, no caso de Taylor, bilhões de dólares. 

Antes, os contratos previam um período menor de tempo para que as produções pudessem ser regravadas - algo por volta de 5 ou 7 anos, como ocorreu com Taylor. Segundo o advogado veterano que analisou as novas restrições em contratos,  Josh Karp, as novas condições são muito estranhas. Para ele, não faz sentido concordar com restrições mais severas do que o que foi combinado anteriormente, com a mesma gravadora. 

"Taylor’s Version"

Na última sexta-feira (27), Taylor Swift lançou o álbum “1989 (Taylor’s Version)”, a regravação de seu álbum de mesmo nome, mas lançado em 2014. Esse é o quarto álbum regravado pela cantora, após uma disputa pelos direitos de suas produções com a Big Machine Records. A cantora assinou um contrato com a gravadora quando ainda tinha 15 anos. O acordo garantia os direitos de suas canções à produtora, deixando o legado e a carreira de Taylor fora de suas mãos. 


Capa de "1989 (Taylor's Version)". (Foto: reprodução/Instagram/@taylorswift)


Em 2019, a cantora anunciou que regravaria todas os 6 álbuns que estão sob posse da antiga gravadora e pediu para que seus fãs parassem de escutar as versões antigas das canções e adotassem as “Taylor’s Version”, ou seja, as produções feitas pela própria Taylor Swift. Isso só é possível uma vez que a cantora é a compositora da maioria das suas canções, o que lhe concede diversos direitos.

Foto destaque: Taylor Swift nas fotos oficiais de seu novo álbum "1989 (Taylor's Version)". (Reprodução/Instagram/@taylorswift)

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