Neste domingo (21), aconteceu o último dia da etapa de Margaret River, na Austrália, pela WSL. A vitória do evento na categoria masculina ficou com o dono da casa Jack Robinson em uma final contra o havaiano John John Florence. Os brasileiros não tiveram boas atuações e o melhor resultado foi do Samuel Pupo, que chegou apenas nas quartas de final, confirmando o pior desempenho do país desde 2010.
Categoria masculina
Essa etapa marcava o meio da temporada da WSL e pelas regras da competição, um corte foi realizado determinando quem disputaria as demais etapas até o fim da temporada e quem ficaria de fora da disputa pelo torneio.
No masculino, os 22 mais bem ranqueados ao fim de Margaret River se mantiveram na competição, incluindo apenas três brasileiros, o menor número desde a criação do corte em 2022. Italo Ferreira em 16º lugar, é o melhor brasileiro na temporada atual em termos de pontuação. Gabriel Medina em 19º e Yago Dora em 22º também evitaram o corte e seguem vivos.
COMEMORA, BRABO!
— WSL Brasil (@WSLBrasil) April 16, 2024
O Italo Ferreira está nas Oitavas de Final do #WesternAustraliaMargaretRiverPro! pic.twitter.com/VPPGz3NMH1
Comemoração do Italo Ferreira que se manteve na elite após veencer a bateria contra o Kade Matson (Reprodução/X/WSL Brasil)
Essa é a primeira vez que o Brasil possui apenas três atletas masculinos na elite do surfe mundial desde 2010. Na ocasião, apenas Adriano de Souza e Jadson André terminaram a temporada da WSL. Dois brasileiros foram eliminados da temporada pelo sistema de cortes, que estava sendo testado pela primeira vez e que seria rejeitado para as temporadas posteriores, até voltar a ser efetivado em 2022.
Os três ainda vivos na competição, precisam de atuações espetaculares nas últimas quatro etapas do ano para conseguirem alcançar ao menos o top 5 na classificação para continuar brigando pelo título.
Samuel Pupo (23º), Caio Ibelli (25º), Miguel Pupo (26º) e Deivid Silva (33º) ficaram de fora da elite do surfe até o restante da temporada. João Chianca por lesão e Filipe Toledo por opção pessoal ficaram de fora das etapas da WSL.
Categoria Feminina
No feminino, quem venceu a etapa australiana foi a havaiana Gabriela Bryan, que derrotou a estadunidense Sawyer Lindblad na final. Tati Weston-Webb, terminou nas oitavas de final, depois de ser derrotada pela australiana Tyler Wright.
Com esse resultado, a brasileira conseguiu fugir do corte, ao se manter na nona colocação e disputará o restante das etapas. A outra brasileira na competição, Luana Silva, não foi bem e acabou sendo eliminada na repescagem. Esse resultado confirmou a atleta na 12ª colocação e a não classificação para o restante da temporada.
Continuação da temporada
Os brasileiros eliminados terão a chance de voltar ainda esse ano para a elite do surfe de 2025, através das etapas da Challenger Series, que começam no dia 27 de abril, na Austrália e após seis eventos ao longo do ano, se encerram no dia 20 de outubro, em Saquarema, no Brasil.
Já os atletas que seguem na disputa no Championship Tour, terão um mês de descanso antes da próxima etapa, que acontece em Teahupo’o, no Taiti, mesmo local que acontecerá as disputadas das Olímpiadas no meio do ano. O evento tem previsão de início no dia 22 de maio.
Foto Destaque: Italo Ferreira durante a etapa de Margaret River (Reprodução/X/WSL Brasil)
