Após conseguir uma liminar, o time do Vasco conseguiu afastar a empresa 777 Partners do controle do clube. O time carioca tem receio de eventuais dívidas da empresa que possam gerar prejuízos financeiros e até mesmo perdas de patrimônio.
Ao que tudo indicava, o grupo político de Pedrinho, iria retomar o poder sobre o futebol do Clube de Regatas Vasco da Gama e eles não iriam aguardar até outubro para que tal fato acontecesse.
Outubro é o mês que se encerra o prazo para a 777 Partners fazer o aporte, previsto para setembro. Mas, a razão da disputa que aconteceu durante esta semana, não foi a volta do setor de futebol para Associação Civil sem fins lucrativos do Vasco, e sim, a negociação da revenda para outra empresa. Há alguns meses 777, Crefisa e o Vasco estão em negociação.
Leila Pereira não participa pessoalmente da negociação
Leila Pereira, dirigente esportiva (Foto: reprodução/Douglas Magno/GettyImages Embed)
Em entrevista durante o programa Roda Viva exibido na TV Cultura, a empresária Leila Pereira relatou que não iria realizar investimentos no Vasco, pois o grupo empresarial controlado por ela e seu marido, negocia questões financeiras e, contratou em fevereiro, uma due diligence, que é uma investigação do negócio para avaliar riscos financeiros sobre a 777 Partners. Leila não está diretamente envolvida com a negociação do acordo encaminhado por Lamacchia, mas sendo assessorada por um advogado.
Pedrinho, em coletiva de imprensa, explicou sobre a sua relação com Leila e Lamacchia, ao contar que as pessoas só confundem. "Sou um amigo muito íntimo do seu José Lamacchia, e a Leila para mim é uma referência em gestão esportiva e coragem. Só que as pessoas confundem".
O presidente do Vasco ainda revelou que seus assuntos são tratados diretamente com Lamacchia e não com Leila.
O plano de Pedrinho e Lamacchia
Pedrinho e Lamacchia realizaram um planejamento visualizando que os americanos não iriam vender o Vasco de maneira separada da outra parte da rede de clubes de futebol, por este motivo, elevaram o valor da negociação.
Este tipo de transação envolvem cifras das duas partes: uma delas seria da Crefisa, que teria que arcar com um valor para compensar a 777 e assumir, ainda, as obrigações contratuais impostas pelo Vasco quando ele se tornou SAF, sendo incluso os aportes financeiros.
Foto Destaque: empresários da 777 Partners (Reprodução/Divulgação/Vasco)