Diferente das edições anteriores e tradicionais de Copa do Mundo, onde cada seleção poderia convocar 23 jogadores de sua escolha, uma reunião em Doha, capital do Catar, entre a FIFA e os técnicos responsáveis por cada seleção deu a entender que cada país poderá reunir 26 atletas desta vez. Apesar de ser uma novidade ainda não oficializada, é uma tendência, tendo apoiadores e discordantes.
É muito provável que, além dos 11 titulares com os quais estamos acostumados, todos os outros 15 convocados possam ficar no banco de reservas e, inclusive, a própria comissão técnica da seleção nacional é a favor das mudanças: “Não está definido ainda, é uma tendência, todos os técnicos se manifestaram dessa forma. Alguns têm a intenção de fazer dessa forma, outros não, sentiram dificuldade quando coloca jogador a mais e, daqui a pouco, não consegue administrar essa situação. A Fifa ouviu a todos e deve definir essa situação na sequência. Eu sou a favor dos 26”, disse o técnico da seleção brasileira, Tite.
Seleção brasileira nas eliminatórias da Copa do Mundo de 2022. Foto: Lucas Figueiredo / CBF / Correiro Brasiliense
Mas nem tudo é tão simples e há um debate a respeito de um possível corte de três atletas a cada partida. Apesar disso, neste caso, os técnicos que são a favor do sistema de 26 jogadores não veem muito sentido na decisão e preferem manter o número tradicional de 23 a ter que selecionar atletas para serem cortados de cada jogo da Copa do Mundo.
Nas palavras de Tite, este sistema “Oferece alternativas táticas e técnicas, na medida que tem essa busca da titularidade, é normal, a gente fomenta. Tendo cinco substituições e essas possibilidades, sim. Eu olhei para a nossa realidade no sentido de pleitear 26 jogadores”.
Foto Destaque: Tite antes da final da Copa América, em 2019. REUTERS / Henry Romero / Placar