A seleção alemã de futebol espera mudar a maré de resultados negativos com o “mando de campo” da Euro 2024, que acontece na própria Alemanha. A competição, que tem início na próxima sexta-feira (14), terá justamente a própria equipe alemã, anfitriã da competição, na sua primeira partida, onde enfrenta a seleção da Escócia, às 16h.
Primeiro o retrospecto
A seleção Alemã espera usar a força da sua torcida para impulsionar os resultados positivos que são tão esperados desde a conquista do tetra no mundial de 2014.
A campanha daquele ano foi incrível e deixou a torcida alemã esperançosa com os anos futuros. Mas, as vitórias nunca chegaram. Na verdade, o que chegou foi até pior do que algumas derrotas: foram vexames.
Com a estreia contra a equipe da Escócia, a primeira da competição, na próxima sexta-feira (14), às 16h (horário de Brasília), o público alemão está ansioso para a quebra de alguns paradigmas que vão além da década de resultados ruins, a Alemanha não é vitoriosa em uma Euro Copa há 28 anos.
Apesar disso, há certa desconfiança na seleção alemã. E ela vem, obviamente, do retrospecto recente da equipe, como a derrota de 6 a 0 para a Espanha, em 2020, ou a derrota acachapante, por 4 a 1, para o Japão, que eliminou o, até então, técnico alemão Hansi Flick, em 2023, numa partida amistosa.
Além disso, as eliminações precoces nas últimas Copas do Mundo, em especial, a saída ainda na fase de grupos na Rússia e no Catar, fazem o torcedor alemão tremer.
Toni Kroos, meia alemão que conquistou a Copa do Mundo de 2014 (Foto: reprodução/ Getty Images Embed/ Alexander Hassenstein)
Opiniões opostas
A desconfiança dos torcedores também abala, de certa forma, jogadores da própria seleção. E é o tetracampeão mundial, Toni Kross, hoje com 34 anos, que avalia a situação do time alemão com bastante frieza, mas com um teor de desconfiança em sua fala.
“Acho que é necessário descobrir por que um grupo de jogadores tão bons não conseguiu converter isso em resultados como time. É a questão-chave, mas não tem sido apenas uma questão nos torneios, mas em outros jogos. Precisamos achar como balancear como time. Às vezes se trata do melhor grupo, não dos melhores jogadores. Estamos tentando ajustar isso para voltar ao caminho do sucesso”, destacou o meia alemão, em comentário para a UEFA.
Entretanto, o que para alguns é uma desconfiança basilar, há quem acredite que a simples presença da torcida fará com que a equipe sofra com uma pressão maior e não renda o suficiente.
Contudo, há sempre uma visão positiva da coisa. Para uma grande parcela dos torcedores, é isso que a seleção da Alemanha precisa: calor humano e o grito da torcida, para empurrá-la na direção dos bons resultados.
Foto destaque: Seleção Alemã campeão da Copa do Mundo de 2014 comemorando seu título, 10 anos atrás (Reprodução: X/ @DFB_Team)
