Sinônimo de lenda, de história, de misticismo. A história da camisa 10 é o que é por causa de Edson Arantes do Nascimento, ou para alguns: Pelé.
O Santos pretende aposentar o lendário número por causa de seu ídolo. No entanto a tarefa por mais nobre que seja não é tão simples: além da aprovação do Conselho, há a necessidade de uma espécie de "burlar" regras da Conmebol e da Fifa em competições internacionais.
Pelé, o maior 10 da história. (Foto: Divulgação/Santos FC)
No entanto mesmo com a situação dos conselheiros do clube, o clube não pretende usar o místico número em suas partidas (a partir de janeiro através de um ato administrativo que soará como uma homenagem, de acordo com o presidente Andrés Rueda). Todavia para aposentadoria do número, um "ok" do Conselho Deliberativo do clube é necessário e mesmo assim o clube por respeito a grandeza de Pelé já deixou claro que não usará a numeração.
A dificuldade quanto a Conmebol e Fifa (quanto a Sul-Americana, Libertadores e Mundial de Clubes) por uma regra "simples": é obrigatório a utilização de números de 1 a 30 (ou até limite de inscritos na competição). A alternativa vista pelo clube do litoral paulista é dar o número eternizado por Pelé para um jogador que dificilmente pise em campo, como um terceiro goleiro ou um atleta recém promovido da base.
O tamanho inestimável de Pelé pelo Santos é ainda mais impressionante quanto se fala em títulos: são seis campeonatos brasileiros, duas Libertadores, uma Sul-Americana e incríveis 10 campeonatos paulistas.
Toda e qualquer homenagem a Pelé é justa, sua grandeza pelo histórico clube de Santos é algo que dificilmente outro atleta conseguirá repetir por um clube de futebol. A camisa 10 é histórica, a carreira de Pelé é histórica e é digna da eternidade.
O reinado é para sempre.
Foto Destaque: Pelé em seus áureos tempos de Santos (Foto: Reprodução de Internet /Tamoios News)
