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Santos se vê otimista em negociação com fundo do Qatar

O Santos e a Qatar Sports Investments estão analisando minuciosamente os detalhes antes de formalizarem por escrito tudo o que tem sido discutido. A questão deve ser submetida ao Conselho Deliberativo do clube

29 Mai 2023 - 21h45 | Atualizado em 29 Mai 2023 - 21h45
Santos se vê otimista em negociação com fundo do Qatar Lorena Bueri

O Santos está confiante nas negociações com a Qatar Sports Investments, fundo proprietário do PSG, da França, e acredita que as partes chegarão a um acordo para estabelecer a parceria o mais breve possível.

Com a ajuda do pai do atacante Neymar, o clube tem mantido negociações com a QSI nos últimos meses e tem observado progresso nas conversas sem grandes obstáculos. O Peixe aguarda a formalização de tudo o que tem sido discutido entre as partes.

A proposta de negócio é que a QSI seja parceira do Santos apenas na estrutura do departamento de futebol, participando de contratações e negociações, mas sem ter o controle do clube. O presidente Andres Rueda é totalmente contrário à ideia de o Peixe vender mais de 49% de suas ações e se tornar uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF), conforme estabelecido no Estatuto Social.


Santos tem visto as conversas avançarem sem grandes empecilhos. (Foto: Reprodução/Santos FC Instagram)


Mesmo assim, para que o Santos estabeleça uma parceria, é necessário que o Conselho Deliberativo do clube aprove. A diretoria do Peixe aguarda a formalização das conversas dos últimos meses para que o assunto possa ser apresentado aos conselheiros em reunião.

O caminho a ser seguido, portanto, é que a Qatar Sports Investments abra uma empresa no Brasil para estabelecer uma sociedade com o Santos.

O Estatuto Social do Peixe permite esse tipo de situação, em que o clube não se torna uma Sociedade Anônima do Futebol, mas pode negociar até 49% das ações, que representam rendas futuras, prioridade na compra de jogadores das categorias de base, o uso da marca santista (considerada um grande ativo) e participação na venda de atletas.

Esse é o modelo adotado por outros clubes ao redor do mundo, mas seria inédito no Brasil. O Bayern de Munique, da Alemanha, é uma sociedade anônima com 75% das ações, enquanto 8,33% pertencem à Audi, 8,33% à Adidas e 8,33% à Allianz. Porto e Benfica, de Portugal, também têm a maioria de suas ações, enquanto o restante está dividido entre investidores.

Foto destaque: Santos aguarda formalização para acordo. Reprodução/Santos FC Instagram

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