Carlo Ancelotti não é o primeiro técnico estrangeiro a assumir a Seleção Brasileira de Futebol. A canarinho já teve outros três treinadores vindos de outros países dentro e fora do continente sul-americano: Ramón Platero, Joreca e Filpo Nuñez.
O uruguaio Ramón Platero foi o primeiro técnico que não era brasileiro a assumir a seleção. Após dois anos de passagem nos clubes brasileiros, como Flamengo, Vasco e Fluminense, ele chegou em 1925 para treinar o país. Foram 19 dias no comando, com quatro partidas pelo torneio Sul-americano, a antiga Copa América. Dentre os jogos, foram 2 vitórias, 1 derrota e 1 empate.
O português Joreca foi o único europeu a treinar a canarinho até o momento. Antes de chegar à seleção principal, ele teve prestígios com o São Paulo e foi campeão paulista em 1943. No ano seguinte, Joreca estreou na amarelinha em dois amistosos contra o Uruguai. As partidas foram disputadas nos dias 14 e 17 de maio de 1944, com duas vitorias: a primeira por 6 a 1 e a segunda, por 4 a 0.
O argentino Filpo Nuñez foi treinador do Brasil numa situação inusitada. Em 1965, a primeira entidade de futebol nacional (CBD) resolveu que o Palmeiras representaria a seleção em jogo amistoso contra o Uruguai. E já que Nuñez comandava a equipe paulista, ele foi o responsável por representar à beira de campo o Brasil na vitória por 3 a 0.
Filpo Nuñez treinando o Palmeiras (Foto: reprodução/Ge)
O italiano, Carlo Ancelotti, se confirmado pela CBF, será o quarto treinador estrangeiro, porém só irá assumir em junho de 2024, pois ainda possui contrato com o Real Madrid da Espanha e só poderá treinar a amarelinha após a data. O Brasil permanece com o técnico interino Ramon Menezes e espera a vinda de um auxiliar europeu para ajudá-lo na transição de Ancelotti.
Foto Destaque: Carlo Ancelotti. Reprodução/Ansa Brasil
