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Ronaldinho Gaúcho não comparece à CPI das criptomoedas e pode sofrer condução coercitiva

Ronaldinho e Assis são chamados para depor na CPI das pirâmides financeiras e da empresa que é ex-jogador e sócio-proprietário; o não comparecimento levou ao remanejamento da data

22 Ago 2023 - 19h05 | Atualizado em 22 Ago 2023 - 19h05
Ronaldinho Gaúcho não comparece à CPI das criptomoedas e pode sofrer condução coercitiva Lorena Bueri

Ronaldinho Gaúcho e seu irmão Roberto de Assis eram aguardados em Brasília nesta terça-feira (22), para prestar esclarecimentos à CPI das Pirâmides Financeiras sobre a empresa 18k Ronaldinho. No entanto, o ex-jogador conseguiu uma liminar junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), que permitiria ficar em silêncio durante o depoimento. A comissão marcou uma nova data ainda nesta semana, para quinta-feira (24), às 10h. Caso Ronaldinho não compareça novamente, sofrerá condução coercitiva.

Quero deixar claro que o Ronaldinho e o irmão (o também ex-jogador Roberto Assis) estão se ausentando de forma irregular. O que a gente menos quer é a condução coercitiva, mas, se for preciso, vamos fazer isso, buscar com a força policial. Não é pela condição de ser jogador, ser rico ou pobre, que não vai participar. Esperamos que na quinta-feira possamos ouvi-lo”, disse o relator da comissão, o deputado federal Ricardo Silva (PSD/SP).


Comissão Parlamentar sobre as  Pirâmides Financeiras  (Foto: reprodução /Karina Azevedo)


Nova audiência

Uma nova reunião está marcada para esta quinta-feira (24) às 10h em Brasília. Os parlamentares aguardam Ronaldinho e Assis para depor, pois o ex-jogador é sócio de uma empresa responsável pela venda de criptoativos e, além disso, promete rendimentos de 2% ao dia.

Segundo o presidente da CPI, o deputado federal Áureo Ribeiro (Solidariedade-RJ), caso que não compareça novamente na nova data para o depor, os dois terão consequências, pois a comissão usará a legislação e a condução coercitiva será feita.

Os deputados, por sua vez, querem ouvir o depoimento do ex-jogador e entender sua participação, pois em 2020, Ronaldinho Gaúcho tornou-se réu em uma ação coletiva, que pede R$ 300 milhões em prejuízos aos investidores.

A defesa de Ronaldinho

Segundo o advogado do ex-camisa 10 da Seleção Brasileira, ele não se envolveu nem participou de qualquer esquema ou operação fraudulenta. A defesa ainda disse que Ronaldinho Gaúcho não é sócio da empresa ao ser alvo das suspeitas de que ele é vítima da companhia, que usou seu nome sem o seu consentimento.

“Ocorre que no caso dos autos, verifica-se que a autoridade coatora de forma parcial tenta imputar ao paciente responsabilidades criminais e cíveis; buscando tão somente os holofotes a partir da oitiva de pessoas conhecidas nacional e internacionalmente”, disse a defesa de Ronaldinho.

A CPI aguarda explicações de Ronaldinho Gaúcho e Assis para saber de como funcionava a empresa 18k Ronaldinho. Os nomes deles estariam envolvidos em um esquema de criptomoedas que garantia um lucro de até 400% por mês.  Ambos são acusados de ser o motivo de um prejuízo milionário.

 

Foto destaque: Ronaldinho Gaúcho concedendo uma entrevista. Reprodução/Carl de Souza/AFP/CP Memória

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