O mundo da corrida perdeu uma de suas estrelas em ascensão com a trágica morte de Kelvin Kiptum, o recordista mundial de maratona de apenas 24 anos. No último domingo à noite, Kiptum, que conquistou fama ao quebrar o recorde mundial em Chicago no ano passado, perdeu a vida em um acidente de carro no Quênia, junto com seu treinador, Gervais Hakizimana. O jovem atleta, prestes a brilhar nas Olimpíadas de Paris, deixou um legado notável ao se tornar o primeiro homem a correr uma maratona em menos de duas horas e um minuto.
Kelvin Kiptum após bater recorde mundial na maratona de Chicago (foto: reprodução/Michael Reaves/Getty Images/the telegraph)
Recordista mundial
Kiptum, que ganhou destaque quebrando o recorde mundial de maratona em apenas sua terceira participação em uma maratona de elite no ano passado, em Chicago, era visto como uma estrela em ascensão no mundo da corrida de rua. Seu recorde, ratificado pela World Athletics na semana passada, marcou uma conquista histórica, tornando-se o primeiro homem a correr a maratona em menos de duas horas e um minuto em uma corrida oficial. Tragicamente, o treinador de Kiptum, Gervais Hakizimana, nacional de Ruanda, também perdeu a vida no acidente. Uma mulher de 24 anos que também estava no carro sofreu ferimentos graves e foi levada para um hospital para tratamento. Kiptum e Hakizimana foram declarados mortos no local.
O legado de Kiptum
O presidente da World Athletics, Sebastian Coe, expressou profunda tristeza pela perda, oferecendo condolências às famílias, amigos, colegas de equipe e à nação queniana. Coe destacou a recente conquista de Kiptum em Chicago, onde o atleta estabeleceu seu extraordinário recorde mundial de maratona, expressando admiração pelo incrível legado que ele deixa para trás. Em 2024, Kelvin Kiptum planejava completar uma maratona em menos de duas horas. Durante entrevista ao jornal "Gazzetta dello Sport", Kiptum mencionou que estava treinando para alcançar esse feito na Maratona de Roterdã, em abril, nos Países Baixos.
Foto destaque: Kelvin Kiptum (Divulgação/Reprodução/Reuters)