A atleta ainda não anunciou qual será a música de estreia em sua apresentação para o Mundial da Bélgica. No entanto, em entrevista dada pelo GE, o coreógrafo da seleção brasileira revelou que sua coreografia será baseada em divas do pop.
Inspiração de nova apresentação da ginasta
Rhony Ferreira, coreógrafo da seleção brasileira que foi responsável pela apresentação de grande sucesso “Baile de Favela”, novamente irá liderar a criação da coreografia de Rebeca. De acordo com Ferreira, o público pode esperar uma performance inspirada nas divas pop. Ele comenta que quem segue a ginasta nas redes sociais está familiarizado com suas postagens, que frequentemente incluem vídeos dela cantando ou dançando ao som de artistas internacionais como Beyoncé, Mariah Carey e Rihanna, bem como de cantoras brasileiras como Luísa Sonza, Gloria Groove e Anitta.
Rhony Ferreira e Rebeca Andrade nos treinos (Foto: reprodução/Instagram/@RhonyFerreira)
“Eu não sei se eu posso falar, mas eu estou muito feliz. Olha, eu acho que vai levantar vocês! É um tango! Não é. Brincadeira. Eu acho que vocês vão curtir. Eu gostei muito e acho que isso é o que importa. Se eu gostar, está bom”, falou Rebeca Andrade, após ser questionada se poderia ou não revelar algo sobre a apresentação do solo.
A música brasileira “Baile de Favela” foi um marco histórico na carreira de Rebeca, fazendo com que ela fosse a primeira brasileira a receber uma medalha de ouro nas Olimpíadas de ginasticas. Diante de todo esse sucesso, o coreógrafo indicou que terá uma homenagem ao "Baile de Favela" na estreia do campeonato.
Preparação para o Mundial de 2023
Rebeca declarou que o seu objetivo atual é conquistar a vaga por equipes para as Olimpíadas de Paris, encarando cada fase do torneio como uma superação pessoal.
“O resultado é consequência de todo o meu trabalho e tudo o que a gente passa durante os treinamentos. Se eu ficar pensando só na medalha, não estarei focada no que eu preciso fazer na hora, e isso acaba me atrapalhando. Eu trabalhei muito com a minha psicóloga porque eu achava que se eu não ganhasse uma medalha, se eu não subisse no pódio, seria imprestável. A cabeça precisa estar muito boa, não só pensando na medalha.” afirmou Rebeca, após ganhar a medalha de prata nas barras assimétricas da Copa do Mundo de Paris, última competição antes do Mundial.
A ginasta viajará com a delegação brasileira até Ghent, na Bélgica, onde realizará o período de adaptação antes do evento mais importante do ano na ginástica artística: o Mundial da Antuérpia.
Foto destaque: Rebeca em ação nas Olimpíadas de Paris. Reprodução/Slobodan Kadic/CBG
