Rebeca Andrade, que ganhou o bronze na ginástica artística de equipes em Paris 2024, nesta terça-feira (30), já possui duas outras medalhas olímpicas, oriundas de Tóquio 2021 (um ouro, no solo e uma prata no salto). Agora, a ginasta iguala o número de medalhas possuídas por Fofão e Mayra Aguiar individualmente. Ela, contudo, ainda tem a possibilidade de se tornar a maior medalhista olímpica do Brasil da história. O recorde atual é dos velejadores Robert Scheidt e Torben Grael.
Conquista heroica
Rebeca, de apenas 25 anos, é uma das heroínas responsáveis por trazer para o Brasil o inédito bronze na competição de equipes da ginástica artística olímpica. Junto dela, Flavia Saraiva, Jade Barbosa, Julia Soares e Lorrane Oliveira conquistaram, com determinação, suor e sangue, a medalha nunca alcançada pela Seleção Brasileira Feminina de Ginástica.
A vitória veio no último salto, com Rebeca, e sua nota magnânima de 15.100. O Brasil, até o salto de Andrade, estava em 6º lugar, atrás da equipe chinesa, canadense e britânica. O Bronze veio com muita emoção, deixando as rivais sem reação.
Essa é a primeira medalha na modalidade que o Brasil conquista em equipes. No entanto, é a terceira medalha olímpica individual de Rebeca Andrade, sendo o seu primeiro bronze. Rebeca é campeã olímpica no salto, medalha de prata no solo, na edição de Tóquio, nas Olimpíadas de 2020, que ocorreram em 2021 em decorrência da pandemia global de Covid-19.
Rebeca Andrade, de 25 anos, conquista sua terceira medalha olímpica pelo Brasil e pode bater recorde nacional (Foto: reprodução/ Instagram/@timebrasil)
Recordes seguidos de recordes
Com três medalhas olímpicas conquistadas até agora, Rebeca faz parte de um seleto grupo de atletas que subiram no pódio em uma Olimpíada. Além disso, também faz parte de um grupo, o de multi medalhistas olímpicos. A nova conquista de Rebeca Andrade a coloca na mesma prateleira de Fofão, ex-jogadora de vôlei, que atualmente se tornou treinadora, e Maya Aguiar, judoca olímpica, que está competindo por mais uma medalha em Paris 2024.
Devido às possibilidades da ginástica artística disputar medalhas em outras provas, Rebeca tem a possibilidade de atingir a marca histórica de Robert Scheidt e Torben Grael, velejadores e maiores medalhistas individuais do Brasil, com cinco medalhas cada. A atleta brasileira se classificou para quatro modalidades individuais da ginástica artística. Isso quer dizer que Rebeca disputará uma vaga no pódio das competições de: solo, trave, individual geral e salto.
Foto destaque: Rebeca Andrade conquista terceira medalha olímpica com o bronze na ginástica artísticas em equipe (Reprodução: X/ @timebrasil)