Presidente do Palmeiras entra com medida protetiva após sofrer ameaças dos líderes da torcida organizada

No dia 29 de junho de 2023, torcedores e participantes de torcidas organizadas do Verdão se reuniram em manifestação em frente a uma das empresas de Leila. Em transmissão ao vivo, a presidente do Palmeiras sofreu ameaças de perfis fakes.

Alvo de manifestações

A presidente do Palmeiras foi o foco em mais um protesto, antes do jogo contra o Fortaleza, no Allianz Parque, pelo Campeonato Brasileiro, no dia 22 de julho. Com isso, o juiz Fabrício Reali Zia decidiu que o presidente da Mancha Alviverde, Jorge Luis Sampaio Santos, e os vice-presidentes da torcida organizada Thiago Melo, o "Pato Roko", e Felipe de Mattos, o Fezinho, não poderão ter nenhum tipo de contato físico ou virtual com Leila Pereira.

Com essa decisão, os três precisarão manter uma distância de 300 metros do trabalho ou residência de Leila, com risco de prisão, caso descumpram a ordem. O juiz menciona na sentença, os comentários e reações ofensivas que ocorreram na live: “Observa-se que o principal representante da torcida palmeirense postou o referido ato sem seus perfis e, segundo a vítima, utilizou-se do protesto para promover-se em suas redes sociais, atingindo com isso milhares de pessoas e interações. Tais interações possuíam conteúdo como: "Vou aparecer nos jornais por ter encomendado a morte da Leila".

Quando procurados sobre o assunto, a Mancha diz não ter sido notificada sobre a medida protetiva e que encaram a situação com perplexidade.

_{Faixa do protesto contra a Leila Pereira. (Foto: Reprodução/ Emilio Botta)}

Investigação do caso

O juiz também pediu para investigar mais 19 perfis no Twitter e no Instagram de suspeitos acusados de ameaçar a presidente. A decisão consta no inquérito policial aberto e na sentença aberta no dia 22 de agosto de 2023.

A principal reclamação nas manifestações era a demora na busca de novos reforços para o clube e pelos altos valores dos ingressos.

Posicionamento da Mancha

A torcida se posicionou dizendo que até o momento nem a entidade ou seus dirigentes foram oficialmente comunicados de qualquer medida judicial.

Os torcedores alviverdes também se reuniram em Nova Iorque, nos Estados Unidos  onde promoveram um protesto contra Leila Pereira. Uma mensagem no telão da Times Square questionou a falta de contratações.

Foto destaque: Presidente do Palmeiras, Leila Pereira. Reprodução/ Ofutebolero.