Recentemente, o presidente corintiano Augusto Melo foi processado pelo torcedor do Cruzeiro João Daniel Avellar Milhomens, mais especificamente após o embate entre os clubes que ocorreu no dia 07 de junho (domingo) no Mineirão, pela 15ª rodada do Campeonato Brasileiro, no qual o Corinthians foi derrotado pelo placar de 3 a 0.
Como foi o caso
O episódio começou a se desenvolver no momento em que a torcida do Cruzeiro fez uma provocação destinada ao Corinthians, devido ao risco que o Alvinegro corre de ser rebaixado para a Série B de 2025, nessa ocasião, o cruzeirense em pauta lançou um comentário direto ao presidente Augusto Melo, dizendo que o descenso seria concretizado pela falta de competência do próprio, que logo após isso, se sentiu indignado e agrediu o torcedor cruzeirense.
Na hora da denúncia, João fez uma entrevista para a ESPN, onde explicou detalhadamente tudo o que aconteceu: "A torcida do Cruzeiro estava brincando, chamando de segunda divisão, e eu falei que ele seria o presidente que rebaixaria o Corinthians. Ele se dirigiu a mim muito nervoso e me agrediu na frente do meu filho, que presenciou tudo. Eu não revidei, depois fiquei um pouquinho nervoso e falei que prestaria queixa. Não para ganhar alguma coisa, não preciso disso, mas para essas pessoas entenderem que não podem fazer o que querem. Eles têm que respeitar as pessoas que estão ali", relatou o denunciante.
O presidente do Corinthians, Augusto Melo (Foto: reprodução/Ricardo Moreira/Getty Images Embed)
Movimento do ocorrido e posição do Corinthians
Na ocasião, o Corinthians se posicionou relatando que o presidente havia sido “hostilizado” pela torcida celeste: "Neste domingo (07), o Presidente do Corinthians, Augusto Melo, foi hostilizado por torcedores do Cruzeiro na saída do camarote do Estádio do Mineirão. Após uma discussão, a equipe de segurança do Clube interviu para proteger o presidente e os outros membros da diretoria e staff, afastando alguns cruzeirenses mais exaltados", disse o clube em uma publicação de nota.
Com o desenvolvimento do caso na justiça, foi feito um exame de corpo de delito, que constatou uma lesão corporal. Diante disso, o Ministério Público sugeriu que Augusto fosse punido com o pagamento de três salários mínimos, além de ser afastado dos estádios pelo período de três meses, porém, o mandatário não aceitou a sugestão e optou por permanecer em silêncio, decidindo se manifestar somente em juízo.
Foto Destaque: Augusto Melo (Reprodução/Ricardo Moreira/Getty Images Embed)
