Com a insinuação de roubo feita pelo técnico Abel Ferreira na partida contra o Grêmio ao árbitro Bruno Arleu, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) puniu o treinador com dois jogos de suspensão no Campeonato Brasileiro. Logo, o Departamento Jurídico do Palmeiras preferiu não recorrer da pena aplicada pelo STJD ao treinador palmeirense.
Punição a Abel Ferreira
Ainda na semana passada, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva julgou o caso de Abel Ferreira e decidiu punir o treinador do clube paulista. Segundo o técnico, o árbitro Bruno Arleu de Araújo teria interferido de maneira proposital na partida contra o Grêmio, válida pela 22ª rodada do Brasileirão.
Em cenário do fim da partida, o técnico do Verdão saiu do gramado fazendo um gesto com as mãos simbolizando que o jogo havia sido roubado a favor da equipe gaúcha. Além disso, Abel ainda saiu dizendo que “isso é roubar, isso é roubar”. Portanto, o português foi punido e vira desfalque para os dois próximos jogos do Palmeiras.
Abel Ferreira sai irritado de Grêmio x Palmeiras (foto: reprodução/GE/Sportv)
Palmeiras punido
Por consequência, as falas do técnico português rendeu ao Palmeiras uma multa de R$ 2 mil, já que suas declarações foram denunciadas no artigo 258 do CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva), que aborda "conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva".
Diante disso, Abel vira desfalque no banco de reservas nos jogos contra o Atlético-MG, quinta-feira (19), no Allianz Parque e, também, contra o Coritiba, no domingo (22), fora de casa, válidos pelas 27ª e 28ª rodadas do Campeonato Brasileiro, respectivamente.
Isto posto, o Palmeiras enfrenta pela frente desafios, pois estará sem o seu comandante na beira do campo. Além disso, precisando se reerguer, já que perdeu as últimas três partidas do Campeonato Brasileiro. Com 44 pontos, o antigo Palestra Itália ainda briga por vaga direta para a próxima edição da Conmebol Libertadores.
Foto destaque: Abel Ferreira não comandará o Palmeiras do banco de reservas contra Atlético-MG e Coritiba. Reprodução/GE/Marcos Ribolli