Ainda nos processos iniciais de cirurgia após machucar o joelho nas eliminátorias sul-americanas da Copa do Mundo de 2026 em outubro, Neymar segue como dúvida da Seleção Brasileira para a próxima Copa América em 2024. Segundo o médico da canarinho e responsável pela recuperação do atacante, Rodrigo Lasmar, o camisa 10 será um desfalque confirmado e não poderá pular nenhuma etapa crucial durante sua recuperação.
Neymar se lesionou pela Seleção Brasileira em Outubro (Foto: Reprodução/Guillermo Legaria/Getty Images)
Processo de recuperação demorado
"É muito cedo, não adianta queimar etapas para recuperar antes e correr risco desnecessários. A nossa expectativa é que ele esteja preparado para voltar no início da temporada 2024 na Europa, que é agosto" - disse o médico.
Em entrevista para a rádio 98 FM, Rodrigo também comentou do tempo necesário de recuperação para uma lesão grave, que específicamente no caso do atacante brasileiro, precisa de, no mínimo, nove meses até o retorno considerado como alto nível, sendo muito difícil voltar antes do tempo estipulado. Além da paciência, ele ainda acredita que Neymar poderá retornar com um bom desempenho, mas sem atuar na próxima Copa América.
Histórico de lesões recentes e temporada comprometida
Tendo um histórico recente em se machucar vestindo a camisa do Paris Saint-Germain, Neymar se transferiu ao Al-Hilal, da Arábia Saudita, ainda no primeiro momento de recuperação e demorou para ganhar uma sequência no novo clube. Quando conseguiu voltar aos gramados, fez apenas cinco partidas, marcando um gol e distribuindo duas assistências. Enquanto defendeu a Seleção Brasileira nos dois jogos válidos pelas eliminatórias sul-americanas, o atacante da canarinho dividiu com o meia uruguaio De La Cruz ainda no primeiro tempo e acabou torcendo o joelho, sendo substituido imediatamente. O tempo determinado para sua recuperação após exames realizados foi de 9 até 12 meses sem poder entrar em campo novamente.
Foto Destaque: Neymar saindo machucado na partida contra o Uruguai. Reprodução/REUTERS/Andres Cuenca