Com a presença dos brasileiros Neymar, Michael e Malcom na equipe, o Al-Hilal chegou ao Irã para seu confronto contra o Nassaji Mazandaran, marcado para terça-feira (03) na segunda rodada da Champions League da Ásia. Apesar de ter pousado em Teerã nas primeiras horas da manhã (hora local), a equipe saudita foi calorosamente recebida por torcedores locais, alguns dos quais acompanharam os dois ônibus do Al-Hilal em seus próprios veículos.
Na atual temporada, clubes da Arábia Saudita, que reforçaram seus elencos com renomadas estrelas internacionais como Cristiano Ronaldo, Neymar, Riyad Mahrez e Roberto Firmino, estão de volta a atuar no Irã após um período de boicote de sete anos. Durante esse período, as partidas com times iranianos na Champions da Ásia eram realizadas em campos neutros. Recentemente, há duas semanas, o Al-Nassr, que conta com Cristiano Ronaldo, também foi calorosamente recepcionado por fãs iranianos.
Michael e Neymar no embarque do Al-Hilal para enfrentar o Nassaji Mazandaran pela Champions da Ásia (Foto: Reprodução/Twitter/X/@alhilall)
Cargo balançado
O Al-Hilal, líder do Campeonato Saudita, busca reverter o seu início desfavorável na Champions da Ásia. No primeiro jogo da competição, a equipe comandada pelo treinador português Jorge Jesus registrou apenas um empate em casa contra o Navbahor, do Uzbequistão. Esse resultado resultou em críticas significativas por parte da torcida do Al-Hilal em relação ao ex-técnico do Flamengo, que, por sua vez, recebeu apoio público do presidente do clube.
Depois da vitória na sexta-feira (29) contra o Al-Shabab, que impulsionou o Al-Hilal para a primeira posição do Campeonato Saudita, Jorge Jesus foi recebido pelos jogadores no vestiário sob os cânticos de "Olê, olê, olê, olê... Mister, Mister!", demonstrando uma melhoria notável no ambiente da equipe.
Boicote
O boicote que impediu times da Arábia Saudita de jogar no Irã durante um período foi uma medida adotada devido a questões políticas e de segurança na região. O conflito entre os dois países, que têm rivalidades políticas e religiosas, impactou diretamente o esporte e as competições internacionais.
Esse boicote envolveu principalmente partidas de futebol, incluindo jogos de clubes em competições como a Liga dos Campeões da Ásia, onde equipes da Arábia Saudita e do Irã frequentemente se encontram. Devido às tensões políticas e ao clima de instabilidade na região, a segurança de jogadores, torcedores e funcionários tornou-se uma grande preocupação, levando à decisão de jogar partidas em locais neutros em vez de em estádios nos países envolvidos.
Foto destaque: Neymar sendo recepcionado pelos árabes. Reprodução/Instagram/@alhilal
