A Fifa vai decidir nos próximos dias se leva para o Marrocos o Mundial de Clubes de 2022, que terá as participações de Flamengo e Real Madrid. O GE teve acesso a uma proposta apresentada à entidade e a previsão é de que o torneio aconteça entre os dias 2 e 11 de fevereiro. De acordo com o portal, além do Marrocos, a Fifa analisa possibilidades de fazer o Mundial no Oriente Médio.
"Na próxima sexta-feira, dia 16 de dezembro, o Conselho da Fifa se reúne em Doha, no Catar, e o assunto estará na pauta. A competição já foi disputada em Marrocos duas vezes: em 2013, com teve título do Bayern de Munique e participação do Atlético-MG, e em 2014, com final entre Real Madrid e San Lorenzo", escreveu o repórter Martín Fernández para o GE.
A data da Recopa Sul-Americana, entre Flamengo e Independiente del Valle, com suas duas partidas marcadas para 8 e 15 de fevereiro, teria que ser alterada pela Conmebol caso o período de disputa do Mundial de Clubes seja esse.
Post do jornalista Vene Casagrande. (Instagram @venecasagrande)
Esta edição será disputada no formato que é tradicional, com sete clubes: os seis campeões continentais vigentes e mais um representante do país-sede, com os representantes de América do Sul e Europa entrando direto na semifinal.
Além de Flamengo e Real Madrid, o torneio já tem garantidos Seattle Sounders (dos EUA, campeão da Concachampions), Auckland City (da Nova Zelândia, campeão da Oceania) e Wydad Casablanca (campeão da Champions africana).
Como o atual campeão do país-sede foi campeão continental na temporada 21/22 e o regulamento impede que dois times do mesmo país joguem a competição, uma vaga se abriria para o Al-Ahly, do Egito, vice-campeão africano.
"Ao longo dos últimos meses houve intensa busca por uma sede para receber o Mundial de Clubes, torneio que virou um problema para a Fifa, que o considera um fracasso comercial e esportivo", lembrou a reportagem.
Todas as sedes norte-americanas que foram cogitadas também foram descartadas por algum motivo. Os EUA teriam sido vetados pelo Real Madrid, por causa da distância em meio a um calendário europeu apertado.
"Ao Brasil foi oferecida a possibilidade de organizar o torneio – mas o alto investimento exigido pela Fifa e a urgência de colocar um plano de pé em pouco tempo fizeram a CBF recusar a ideia", concluiu o texto do GE.
Foto Destaque: Taça do campeonato mundial de clubes na apresentação do Mundial Marrocos 2013. Reprodução/Flickr