Lewis Hamilton deixar a Mercedes para assinar com a Ferrari foi a maior movimentação do mercado nos últimos anos na Fórmula 1, a existência de uma cláusula no contrato que o permitia sair um ano antes de seu fim o possibilitou realizar este acordo com a escuderia italiana.
Toto Wolff, diretor-executivo da Mercedes, reforçou que não se arrepende da escolha de incluir a cláusula no contrato, garantindo que a relação sempre foi transparente e afastando a ideia de “traição” ou arrependimentos.
Sem arrependimentos
“Não houve arrependimentos. Decidimos por isso como equipe e sempre fomos muito transparentes com Lewis. E o lado bom é que ele consegue se colocar no lugar e entender o que queríamos fazer. Portanto, nesse aspecto, não há ressentimentos, não há traição”, disse o austríaco.
Lewis Levantando troféu pela Mercedes (Reprodução/Instagram/@lewishamilton)
Trauma Verstappen
Ao incluir essa cláusula no contrato, Wolff escolheu priorizar a jovem promessa italiana Andrea Kimi Antonelli, de apenas 18 anos. O dirigente comentou em fevereiro que não queria que ocorresse com Antonelli o que aconteceu com Max Verstappen. Toto teve oportunidade de contratar o neerlandês, mas não havia como garantir um assento para o piloto, já que a Mercedes contava com Hamilton e Nico Rosberg, perdendo assim o Verstappen para a Red Bull.
“Perdemos, então, um jovem piloto, e todo mundo pôde ver o quão bem-sucedido ele se tornou. Precisamente por termos um piloto jovem guiando em altíssimo nível no horizonte, eu gostaria de deixar essa opção aberta”, comentou.
Wolff encara o ocorrido como o fim de um ciclo, reforçando que foi a maior duração de uma relação entre piloto e equipe que durou 12 anos e renderam 6 títulos. Mostra que não há ressentimentos e que a mudança de ares fará bem para Hamilton como também para a própria Mercedes.
A temporada 2024 volta ainda em setembro nos dias 13 a 15 para o GP do Azerbaijão.
Foto destaque: Hamilton e Mercedes (Reprodução/Instagram/@mercedesamgf1)