Coragem e frieza são características que fazem o goleiro Matheus Cunha, a cada rodada, aumentar a esperança do torcedor. Elas foram as mesmas que abriram caminho para que ele conseguisse chegar ao Flamengo.
Cria das categorias de base do São Paulo, Cunha tinha contrato na mesa e caneta na mão para assinar uma renovação, mas pegou a diretoria do clube de supresa ao pedir um tempo para pensar. Era o fim da linha no Tricolor para o começo de uma trajetória com "padrinhos" de categoria como Diego Alves, Rogério Ceni e Jorge Sampaoli no Rubro-Negro.
Entre os técnicos, em 2020, Rogério foi quem deu sinal verde para sua chegada, e Sampaoli o responsável pela aposta como titular, 17 das 25 partidas entre os profissionais foram pelas mãos do treinador argentino. Contudo, o paizão mesmo é Diego Alves, não apenas pelas brincadeiras e comparações feitas pela torcida rubro-negra nas redes sociais.
Goleiro Matheus Cunha (Foto: Reprodução/Instagram/@matheuscunha_01)
Campeão da Copa do Brasil e da Libertadores do ano passado como segunda opção no banco, ficando atrás somente de Diego Alves, Cunha iniciou o ano de 2023 como azarão e acabou se tornando titular absoluto da meta rubro-negra. A facilidade na partida com os pés conquistou um Jorge Sampaoli que repetiu o padrão de outros times.
Início no futebol
Nascido no estado de São Paulo, em Tupi Paulista, Matheus participou de uma "peneira" em Flora Rica com apenas 11 anos e acabou despertando a atenção dos olheiros do clube do São Paulo. Foram dois anos de idas e vindas a São Paulo para as avaliações, e no final de 2014 ele recebeu uma boa resposta, começando a integrar as categorias de base do time atuando pelo sub-13.
"(...) e todo mundo fazia vaquinha para ajudar na chuteira, uniforme, ônibus. Sou muito grato por tudo que fizeram por mim (...)", afirmou.
Frieza
O atleta sempre se demonstrou muito calmo, tranquilo e frio. Ele disse que busca resolver as coisas da melhor forma possível, que age da mesma maneira fora dos campos e que isso o ajuda quando toma alguma decisão. "Tem que ser assim, porque a pressão é frande", continuou.
Exigências de Sampaoli
O goleiro também seguiu dizendo sobre o quanto precisa estudar. Dependendo das características do oponente, em que altura o adversário irá pressionar e da característica dos companheiros de equipe, ele precisa analisar qual passe teria que dar. Tudo isso é importante para o time e facilita o trabalho de todo elenco.
Foto destaque: Matheus Cunha. Reprodução/Instagram/@matheuscunha_01